quarta-feira, 22 de setembro de 2010

COSAN INAUGURA USINA DE AÇÚCAR E ETANOL EM CAARAPÓ, MS.

O Grupo Cosan inaugurou em 22 de setembro, em Caarapó (MS) sua mais nova planta de açúcar e etanol, a primeira do grupo no Estado do Mato Grosso do Sul. A cerimônia contou com a presença do governador, prefeito além de outras autoridades. O presidente do Conselho de Administração da Cosan, Rubens O. Silveira Mello, o presidente do Grupo Cosan, Marcos Marinho Lutz e o presidente da Cosan Açúcar e Álcool, Pedro Mizutani também marcaram presença.
Com investimento de aproximadamente R$ 530 milhões, sendo que cerca de R$ 275 milhões deste montante foram contratados por meio de financiamento com o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a capacidade instalada da nova planta permitirá a moagem e processamento de 2,5 milhões de toneladas de cana de açúcar, com produção de 90 milhões de litros de etanol e 185 mil toneladas de açúcar por safra. Haverá cogeração de energia elétrica proveniente do bagaço e da palha da cana, com capacidade atual instalada de 76 [MW], o suficiente para abastecer uma cidade de 500 mil habitantes. A unidade de Caarapó possui um contrato bilateral de venda de energia, com a comercialização anual, prevista em 143 mil [MW/h].
“Com a inauguração de mais esta unidade, a Cosan reafirma o seu compromisso com o desenvolvimento sustentável e a geração de emprego e renda. Esta planta conta com o uso de alta tecnologia, que promove uma melhor integração entre o sistema produtivo e o meio ambiente. Em Caarapó também priorizamos a contratação de mão-de-obra local, contribuindo para a melhoria na geração de renda da região”, diz o presidente da Cosan, Marcos Marinho Lutz.
Com modernos equipamentos e técnicas industriais do mercado, a nova usina será responsável pela geração de aproximadamente 2.100 empregos diretos e indiretos. Contratou e tem treinado, profissionais da região de Caarapó para o trabalho em diferentes áreas da usina, com destaque para o Curso Técnico em Açúcar e Álcool, que conta com cerca de 130 alunos, sendo que 30 alunos já atuam em diversas áreas da empresa. Trata-se do primeiro curso técnico do setor oferecido gratuitamente no Estado.
 A unidade promoveu ainda a contratação antecipada de diferentes equipes para a realização de diversos treinamentos, incluindo atividades preparatórias em unidades localizadas no Estado de São Paulo com características semelhantes à planta de Caarapó. Com estas iniciativas, a Cosan prioriza o desenvolvimento humano e a criação de oportunidades por meio de iniciativas que contribuem para a melhoria da realidade regional.
  
Desenvolvimento sustentável – Em linha com um dos pilares do Grupo Cosan - a responsabilidade ambiental por vocação, a unidade de Caarapó contou com um projeto que segue premissas de desenvolvimento sustentável. A planta conta com três poços artesianos de 700 metros de profundidade para seu consumo de água, que será otimizado por conta da utilização de circuitos fechados de torres de resfriamento e aspersões.  A unidade conta ainda com um software exclusivo de automação que dinamiza ainda mais sua produção, o que evita desperdícios e facilita o processo de tomada de decisões, em linha com as atividades realizadas. Além disto, os resíduos provenientes da produção sucroenergética passam por um processo de gerenciamento para retornarem à área agrícola como fertilizantes do solo, como é o caso da vinhaça, proveniente da destilação do álcool, e da chamada “torta de filtro”, que se origina na filtragem do caldo da cana.
Reunindo condições climáticas e topográficas extremamente favoráveis, a colheita da cana de açúcar que abastecerá a unidade de Caarapó já conta com 80% de mecanização. A localização próxima ao Sul do Brasil facilita o acesso a um importante mercado consumidor, com a utilização do modal ferroviário e o embarque de produto destinado à exportação por meio do Porto de Paranaguá (PR).
A planta conta ainda com diferentes recursos que visam o incremento de sua performance produtiva, como caldeiras de maior eficiência, que permitem o aumento do volume gerado de energia e a comercialização de seu excedente produzido, colaborando para o atendimento à demanda gerada pelos consumidores.
 Fonte: Portal Jornal dia a dia - Vilma Balint

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