segunda-feira, 30 de maio de 2011

BRITISH PETROLEUM COMPRA 83% DAS AÇÕES DA CNAA

Com uma operação no mercado de ações, a companhia inglesa BP Biofluels Brasil, da divisão de Energias Alternativas da petrolífera Britsh Petroleum, adquiriu 83 [%] das ações da CNAA (Companhia Nacional de Açúcar e Álcool).

A British é uma das gigantes do setor petrolífero. Com esta aquisição a BP terá participação em três Unidades de Açúcar e Etanol localizadas em na região Centro-Oeste e Sudeste do País, em locais favoráveis ao cultivo da cana-de-açúcar, tanto pelo clima como pela topografia, que facilita a mecanização.

A Unidade de Itumbiara está localizada no estado de Goiás, região Centro Oeste do Pais e as Unidades de Ituiutaba e Campina Verde, no Estado de Minas Gerais.

As Unidades somam mais de 3 milhões de toneladas/ano, com capacidade para 5 milhões de toneladas/ano.

A BP já detem 50% da Tropical Bioenergia S/A, também no estado de Goiás, que tem participações societárias da Maeda S/A Agroindustrial (25%) e Louis Dreyfous Bioenergia (25%). A capacidade de moagem está em 2,4 milhões de toneladas/ ano.

 

 

 

 

ESTUDO DO CENA (USP-PIRACICABA) RECEBE PREMIO

Estudo acadêmico do Centro de Energia Nuclear na Agricultura, em Piracicaba, recebeu premio pelo trabalho em que comprova o benefício de sem manter a palha da cana-de-açúcar  no solo sem a necessidade de queima da mesma .

Como resultado da pesquisa, foi possível demonstrar que com manejo correto é possível aumentar o carbono no solo, removendo o CO2, que é uma gás de efeito estufa.

Para conhecer melhor este trabalho, publicado na American Society of Agronomy  CLIQUE AQUI

 

quinta-feira, 19 de maio de 2011

EFEITO "PALHIATIVO"

Além de contribuir para a diminuição da erosão, a manutenção da palha da cana-de-açúcar na superfície de plantações que adotam o sistema de colheita mecanizada – a chamada cana crua ou verde – contribui significativamente para a redução das emissões de carbono do solo para a atmosfera na forma de gás carbônico.
A descoberta, feita por pesquisadores da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Jaboticabal, foi apresentada no Workshop do Programa FAPESP de Pesquisa em Mudanças Climáticas Globais (PFPMCG).

Por meio do projeto de pesquisa “Impact of management practices on soil CO2 emission in sugarcane production areas, southern Brazil”, apoiado pela FAPESP, os pesquisadores da Unesp realizaram entre 2008 e 2010 quatro estudos de campo em lavouras de cana-de-açúcar, após a colheita mecanizada e por queimada na região de Jaboticabal, para entender melhor o balanço de emissões de gases de efeito estufa em áreas de plantação canavieira.
Os estudos de campo e os testes em laboratório com amostras de solo demonstraram que os valores médios de emissão de carbono do solo de áreas cuja colheita da cana foi realizada pelo sistema mecanizado foram significativamente menores do que aqueles onde a cultura foi colhida pelo sistema de queima, em que se elimina a palha.
Em um experimento realizado ao longo de 50 dias em uma plantação que foi dividida em três áreas – sendo uma coberta por 50% de palha, a segunda por 100% do resíduo e a terceira sem palha –, os pesquisadores observaram que as áreas cobertas por palha emitiram 400 quilos a menos de carbono (correspondente a quase 1,5 mil quilos de gás carbônico) do que as áreas onde a palha foi retirada.|
“A retirada da palha da superfície de plantações de cana-de-açúcar causa emissões adicionais de carbono bastante significativas. Em um agrossistema que emite, no total, 3 mil quilos de dióxido de carbono, o aumento de mais 1,5 mil quilos do gás pela simples retirada da palha representa muito, e o solo seria a maior fonte de emissão”, disse o professor da Unesp e coordenador do projeto, Newton la Scala Júnior.

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Fonte: Portal FAPESP - Elton Alisson