sexta-feira, 27 de novembro de 2009

USINA SUSTENTÁVEL DA DEDINI GANHA PREMIO

Com organização da Câmara Americana  de Comércio –Amcham-  e pelo Jornal Valor Econômico, a Dedini S/A Indústrias de Base foi uma das ganhadoras do Prêmio Eco 2009, na categoria Sustentabilidade em Produtos. A apresentação foi durante o ciclo de palestras ocorrido durante o último SINTEC –Simpósio Internacional e Mostra de Tecnologia Sucroalcooleira-.
Segundo a assessoria de imprensa, a Usina Sustentável Dedini –USD-  este prêmio credita o projeto e confirma a certeza de que a economia do futuro é baseada na sustentabilidade, sendo  a conquista deste, um mérito de toda a empresa, formada por profissionais competentes e com visão de futuro.
Projeto – A USD é capaz de evitar a emissão de 2,65 [kg] de dióxido de carbono [CO2] por litro de etanol produzido por ela e utilizado em substituição  à gasolina. No ciclo completo de um a usina convencional, a emissão de [CO2] pelo etanol é de 89 [%] menor que a gerada pelo uso equivalente de gasolina, enquanto na USD essa relação chega a 112 [%].
A nova usina trabalha com o conceito denominado de “seis bios” em um projeto integrado que procura reduzir a emissão  de gases estufa.

Fonte: JP Piracicaba

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

ETH inaugura a Unidade Santa Luzia, em MS

A ETH realizou no dia 14 a cerimônia de inauguração da Unidade Santa Luzia, localizada em Nova Alvorada do Sul, Mato Grosso do Sul. O evento ocorrerá na própria unidade, com a presença do governador do estado, André Puccinelli, e do presidente da ETH, José Carlos Grubisich.
Cerca de 500 milhões de reais foram investidos na primeira etapa do projeto. Focada na produção de etanol e energia elétrica, a Unidade Santa Luzia empregará diretamente 1500 integrantes e inicia suas operações com capacidade instalada de moagem de 3 milhões de toneladas de cana por safra.

Fonte: Portal ETH

domingo, 15 de novembro de 2009

ETANOL PARA A ÁFRICA

A missão empresarial Apla coordena visita de negócios que será feita a Moçambique, em novembro para os dias 18, 19 e 20, a Moçambique, com a presença de pesquisadores, empresários e representantes do setor sucroalcooleiro, definirá o que, talvez, seja, na opinião de “experts”, o futuro do país na rota do etanol.
Segundo cálculos ainda não fechados, mas coordenados pelo administrador de empresas Flávio Castelar, secretário-executivo do Arranjo Produtivo Local do Álcool (Apla), a viagem já tem, cadastrados, entre 20 a 22 empresas ávidas em participar das tratativas em Moçambique.
Localizada na África, numa área de 799.380 quilômetros quadrados e população estimada em mais de 16 milhões de habitantes, Moçambique tem muito interesse na tecnologia e na excelência em estudos relacionados ao álcool combustível (etanol).
Diante de uma realidade que cresce dia a dia - Moçambique recebe investimentos da Europa e da África do Sul - Piracicaba decidiu abrir caminhos para o fomento de negócios e a troca de experiência entre as nações. A Língua Portuguesa - falada em verso e prosa no Brasil e no país irmão - é um ponto de equilíbrio que pode estreitar ainda mais os laços.

A missão a Moçambique teve uma primeira etapa no final de setembro. Na época, ele e outros piracicabanos estiveram na cidade de Maputo, o maior município moçambicano, para fornecer subsídios e apresentar o que Piracicaba e a região têm de melhor em termos de etanol. De qualquer maneira, será a grande ocasião para Piracicaba, além de empresários de Sertãozinho, Minas Gerais, Matão, e outras localidades paulistas, e brasileiras, mostrar o que Moçambique pode ganhar se adquirir álcool combustível "made in" Brasil. As condições para isso são excelentes.

Segundo Flávio Castelar, em entrevista à Gazeta de Piracicaba, disse que há três projetos, em Moçambique, que tratam exclusivamente sobre a produção do etanol à base de cana-de-açúcar.  No momento, a produção se resume à fabricação do álcool para consumo em forma de bebidas. Para o abastecimento da frota de veículos, a meta é de que os trabalhos comecem a qualquer momento. A parte industrial, com a construção de parques fabris, está em desenvolvimento. ‘Moçambique tem crescido muito nos últimos anos e é inevitável que haja o interesse pelos biocombustíveis’, pondera.

A missão conta com o apoio irrestrito da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). Não há números, sequer montantes estimados, mas é certo que, ao final da rodada de negócios, que deve ser mesclada por seminários e workshops, os empresários e fornecedores de cana brasileiros voltem com boas notícias na bagagem.

Esta semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva discutiu, durante a reunião da cúpula entre a União Europeia e o Brasil, em Estocolmo, na Suécia, a produção de etanol entre os países. Foi reafirmado o compromisso para os combustíveis renováveis.

Fonte: Agencia Gazeta de Piracicaba
Credito foto:
Creative Commons

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

NR-13 - MUITO HÁ, EM FAZER E DIZER

Inspeções em caldeiras e vasos, regidas pela NR-13, em função de como são direcionadas em sua maioria das vezes acabam por não atender aos requisitos mínimos esperados para que se obter uma mínima qualidade e credibilidade exigida ao trabalho executado, em troca simplesmente do atendimento  à Legislação.  Explico.
Antes da edição oficial da NR-13, uma comissão tripartide estudou durante quase dois anos, os itens descritos. O motivo que levou à se ouvir mais de centenas de profissionais de engenharia, de diferentes setores da mesma área, foi acidente ocorrido em determinada refinaria.    Muito bem; a Normalização saiu, digamos enxuta. O problema veio posteriormente em, querer "traduzir" o que estava escrito, ou seja, houve um engessamento da NR-13, pois o bom senso aplicado à inspeção teve que ser regido pela explicação desnecessária, de item por item, do que já estava implícito.    Imaginemos aqui, se fizéssemos isso com a Norma ISO 9000, atualmente na edição 2008, (que dá parâmetros de qualidade total).    Pois então, os parâmetros já estavam e estão objetivados, cabia e cabe ao Profissional de bom senso, saber apliaca-los dentro das lógicas atualizadas de inspeção e procedimentos. Simples.


Na verdade há de saber em como encarar e estudar o equipamento de maneira subjetiva e de ordem individual como um todo, pois todas as características inerentes ao processo e à opercionalidade submetida, bem como as oriundas de sua fabricação, vão direcionar a vida útil deste. Podemos aqui fazer um breve exercício técnico de alguns parâmetros à serem observados. Outros ainda poderão ser acrescidos a lista abaixo em:


a)      Como este equipamento foi fabricado;
b)      Se os materiais estão certificados e rastreados;
c)      Qual a qualidade dos acessórios de segurança, tais como válvulas de segurança e alívio, válvulas de pressão e vácuo, discos de ruptura e outros itens relacionados a segurança, estão efetivamente garantindo a segurança através de seus certificados de qualidade (materiais, pressão e vazão máxima descriminada e certificados);
d)      Como foi instalado;
e)      De que maneira é operado e em que nível está submetida sua operação e utilização, pelo conhecimento dos operadores e pessoal de manutenção;
f)       Como, quando de que modo e maneira é colocado em manutenção e quais os procedimentos adotados;
g)      Qual o envolvimento do pessoal da segurança;
h)      Se as inspeções executadas são de qualidade e se o pessoal da inspeção tem conhecimento suficiente para executar uma inspeção de segurança;
i)        Se os ensaios aplicados ou sugeridos durante a inspeção agregam qualidade e garantem a continuidade operacional do equipamento;
j)        Se os ensaios não serão destrutivos. Cabe aqui um colocação: O teste hidrostático é um ensaio destrutivo e deve ser executado dentro da Norma ASME, e possuir rastreabilidade de execução com certificado de execução e gráfico de elevação e abaixamento de pressão, dentro dos padrões especificados.  Um teste executado de maneira inadequada, sem que se conheça a pressão de projeto e o material, pode condenar um equipamento por descaracterização estrutural silenciosa, e ocasionar em acidente futuro;
k)      Uma análise de risco, adicional a NR-13,  da excelente indicativo para prazos de inspeção, adicional aos prazos de inspeção referente a categoria do vaso, ou mesmo caldeiras;
l)        E finalmente, como a empresa encara as inspeções da NR-13 (que devem ser vistas de modo a garantir a segurança das pessoas envolvidas na operação, da própria empresa e do equipamento em si), e não como um custo desnecessário, por um simples preenchimento de um relatório, apenas para atender a normalização, e que por isto pode ser leiloado.  


A inspeção de segurança é executada também não só para atender a NR-13, mas para aplicar novas tecnologias em serviços, técnicas de ensaios, se fizerem necessárias, e que tragam resultados objetivos a uma avaliação de vida remanescente destes equipamentos, atenção às Normas que sofrem constante atualizações, acessórios instalados, análise estrutural e de membrana também devem ser levados em consideração. Portanto a dedicação à inspeção é serviço para poucos que a querem  executar de maneira íntegra e buscam sempre excelência em caminhos e conhecimento neste tipo de serviço.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

LCD SEV - SEGUNDO MAIOR GRUPO DE ENERGIA RENOVÁVEL

A aquisição no final do mes de Outubro, pelo Grupo francês Dreyfus, da usina de álcool Santelisa, união da Santa Elisa com a Vale do Rosário, aumentou o avanço do mercado por grupo europeu ao setor sucroalcoleiro, e tirou da mãos das famílias Biagi e Junqueira Franco as tradicionais usinas.  Num total de 15 usinas, surge a LDC SEV, tendo capacidade de moagem de 40 milhões de toneladas de cana, 2,7 milhões de toneladas de açúcar e 1,5 bilhão de litros de álcool, portanto a segunda maior empresa mundial no setor de energia renovável. A participação é de 60% do grupo frances.  Somam-se agora, aproximadamente, em  20% do total, a participação estrangeira no setor. Número que impressiona pela agilidade nas aquisições, principalmente nos últimos dois anos.
A holandesa Bunge, que conta com duas usinas, a recem inaugurada Monte Verde e a Santa Juliana,  também tem na mira a aquisição de outras usinas.
 A injeção de capital de 800 milhões de reais e com planos agressivos de expansão, é indicativo para a LDC SEV manter-se entre as lideres do setor, especificamente em segundo lugar. A empresa espera melhora do mercado para lançar ações internas. O valor da nova empresa é estimado em R$ 8 bilhões.