quarta-feira, 2 de março de 2011

6 EMPRESAS E UMA MARCA NA CONSTRUÇÃO DO ETANOLDUTO

Trecho entre Ribeirão Preto e Paulínia tem preparativos para iniciar
Um consórcio de seis empresas será responsável pela construção do etanolduto, que fará a escoação da produção do combustível das regiões de Goiás, São Paulo e Minas Gerais até o litoral de São Paulo e Rio de Janeiro. A Logum Logística é formada por Petrobras, Copersucar, Cosan, Odebrecht, Camargo Corrêa e Uniduto Logística. O sistema multimodal terá capacidade de transportar até 21 bilhões de litros de etanol por ano.
O primeiro trecho a ser construído será o de Ribeirão Preto a Paulínia. A obra começa em abril, a um custo estimado de R$ 900 milhões. O início da operação está previsto para 2012. Camargo Corrêa e Odebrecht já foram contratados para realizar as obras dessa primeira fase.
O objetivo dos sócios é obter uma redução média de 20% nos custos de transporte, que atualmente é feito principalmente por caminhões. O diretor presidente da Logum, Alberto Guimarães, destacou que a troca do modal rodoviário pelos dutos e hidrovias significará ainda a redução de emissão de sete milhões de toneladas de dióxido de carbono por ano na atmosfera.
Com capacidade total do sistema duplicada da previsão inicial, atenderá além das associadas qualquer interessado em transportar cargas pelos dutos.
Marcos Lutz, presidente do conselho de administração da Logum e representante da Cosan na sociedade, diz que a empresa foi projetada e desenvolvida para atender ao mercado e não apenas aos sócios
O sistema de escoamento de álcool e derivados irá passar por 45 municípios dos estados de Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Entre eles, Igarapava, Aramina, Ituverava, Guará, São Joaquim da Barra, Orlândia, Sales de Oliveira, Jardinópolis, Sertãozinho, Ribeirão Preto, Cravinhos e São Simão, na região de Ribeirão Preto; Santa Rita do Passa Quatro, Porto Ferreira, Pirassununga, Leme e Araras, na região de Araraquara; e Engenheiro Coelho, Artur Nogueira, Cosmópolis, Paulínia, Jaguariúna, Campinas, Morungaba e Itatiba, na região de Campinas.
Os executivos envolvidos no projeto destacaram que já há licenciamento ambiental por onde os dutos passarão. A Logum vai aproveitar a faixa de dutos da Petrobras, o que simplifica o licenciamento ambiental. Guimarães disse que falta apenas o licenciamento final no município de Leme, em São Paulo, e a liberação da faixa por onde os dutos passarão nesse município.

www.logum.com.br
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Fontes: Portal EPTV.com / Folha de São Paulo

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