domingo, 10 de abril de 2011

TONON BIOENERGIA INVESTE 200 MILHÕES DE REAIS EM COGERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

Empresa, cujos sócios são a Tonon Holding (majoritário) e o fundo FIP DGF Terra Viva, tem duas unidades produtoras de açúcar e álcool no interior paulista e acaba de contratar a consultoria internacional Czarnikow para prospectar parceiros e contribuir na orientação do investimento.
A Tonon Bioenergia está buscando novas parcerias para a expansão das suas unidades de cogeração de energia elétrica, com investimentos equivalentes a aproximadamente R$ 200 milhões. Para tanto, contratou a Czarnikow, consultoria especializada no setor sucroenergético que presta serviços de comercialização para o açúcar e etanol, além de finanças corporativas para as empresas do setor, para auxiliá-la na modelagem do seu projeto e apresentação a investidores que já demonstraram grande interesse no negócio.
O intuito da empresa é expandir sua capacidade de exportação de energia elétrica dos atuais 160 [GWh/ano] para aproximadamente 376 [GWh/ano].
Em conjunto, haverá expansão da capacidade de moagem de cana-de-açúcar e, conseqüentemente, da produção de açúcar e etanol.
A Tonon Bioenergia é uma empresa de energia renovável que produz açúcar, etanol e eletricidade a partir da cana-de-açúcar. O Grupo Tonon possui duas unidades de produção, localizadas em Bocaina (SP) e Maracaju (MS), com capacidade de moagem de 5,4 [milhões de toneladas de cana-de-açúcar por ano-safra].
Os principais acionistas são a Tonon Holding (holding familiar), sócia majoritária, e o fundo FIP DGF Terra Viva, que representa investidores institucionais como BNDESPar e FINEP, e também alguns dos maiores fundos de pensão brasileiros (Petros, Previ, Funcef, Fachesf, Fibra e Banesprev) .
O orçamento da companhia para a safra 2011/2012 prevê uma moagem de 5 [milhões de toneladas de cana-de-açúcar] e faturamento de R$ 580 [milhões], seguido de um resultado líquido muito interessante para a operação.
Uma tendência da matriz energética brasileira - A matriz energética brasileira vem apresentando alterações ao longo dos últimos anos, conforme dados do “Balanço Energético Nacional 2010”. A principal fonte de energia continua sendo a hidráulica, mas a busca do País pela sustentabilidade trouxe forte redução da utilização de combustíveis fosseis na geração pública de energia (decréscimo de 35,1[%] no ano de 2009 em relação a 2008).

As fontes de energia elétrica, hoje direcionadas em oferta interna de energia elétrica em 2009, tornam clara a busca do Brasil por fontes renováveis, sendo:
Hidráulica- 76,9%
Importação- 8,1%
Biomassa- 5,4%
Eólica- 0,2%
Gás Natural- 2,6%
Derivados do Petróleo- 2,9%
Nuclear- 2,5%
Carvão e derivados- 1,3%.     Fonte: BEN 2010

A busca por fontes de geração limpa se tornou mais intensa com os leilões de energia (de biomassa e eólica) dos últimos anos. O Brasil alcançou 106.215 [MW] de capacidade instalada, sendo 5.612 [MW] referentes à geração de energia a partir do bagaço de cana (em agosto de 2010, ANEEL).
As usinas de açúcar e álcool que produzem energia elétrica a partir da queima do bagaço da cana, sendo parte desta utilizada para consumo próprio, no processo produtivo, e a maior parte exportada para as distribuidoras de energia elétrica.
Fonte: Portal RevistaFator

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