sexta-feira, 12 de agosto de 2011

SUDESTE TERÁ MAIS TEMPESTADES

Análise dos dados dos últimos 60 anos da ocorrência de tempestades nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Campinas mostra que as tempestades irão se tornar mais frequentes.
Segundo o Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o motivo é o aumento da temperatura superficial das águas do oceano Atlântico no hemisfério Sul em decorrência do aquecimento global.
No período, o Atlântico teve um aquecimento médio da ordem de 0,6 grau, simultaneamente ao aquecimento global do planeta da ordem de 0,8 grau.
De acordo com o Elat, esse aumento de temperatura faz parte do aquecimento global e deve se intensificar a cada década, fazendo com que com o aumento de tempestades se acentue e leve a ocorrência mais frequente de catástrofes climáticas associadas a tempestades com altas taxas de precipitação, granizo e raios, vendavais e tornados.
Nas três cidades estudadas, São Paulo, Rio de Janeiro e Campinas, a mesma tendência de aumento das tempestades para essa combinação de temperaturas dos oceanos foi verificada com um grau de confiabilidade superior a 99%.
Se a temperatura do oceano Atlântico continuar subindo na mesma taxa atual e o fenômeno La Niña não sofrer alterações em sua frequência de ocorrência e intensidade com o aquecimento global – o que é esperado a partir dos dados existentes –, o estudo estima que em 2070 o número médio de tempestades no Sudeste será duas vezes maior em relação ao número atual, sendo que nas regiões litorâneas deverá ser três vezes maior.
De acordo com os cientistas, essa combinação de fatores se tornará cada vez mais frequente, devido ao aquecimento do oceano Atlântico.
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Portal: Agência FAPESP

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