segunda-feira, 8 de agosto de 2011

RIO DE JANEIRO RESISTE A SER " APAGADO" DO MAPA SUCROALCOOLEIRO

Seis anos depois de criar um programa de revitalização da cultura de cana-de-açúcar, o Rio de Janeiro assiste ao declínio de uma das principais atividades agrícolas do Brasil. Nem a euforia vivida com o "boom" do etanol nos últimos anos tem conseguido sustentar o setor no Estado, importante consumidor de açúcar do país. O Rio é importador de açúcar e álcool de outros Estados, sobretudo de São Paulo. Com uma produção neste ano estimada em 118 mil toneladas de açúcar, segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), o Rio precisa "importar" mais de 85% do produto que consome em todo o Estado. O consumo fluminense de açúcar deve atingir este ano 896 mil toneladas. No caso do etanol, a relação é semelhante. No ano passado, por exemplo, o consumo estadual foi de 1,19 bilhão de litros, entre anidro e hidratado, segundo dados da ANP (Agência Nacional de Petróleo), enquanto a produção foi de ínfimos 82 milhões de litros. O etanol ainda sofre forte concorrência da gasolina e do GNV (Gás Natural Veicular), segundo especialistas do setor. Com produção concentrada em Campos do Goytacazes, no norte fluminense, apenas três das nove usinas instaladas na região operam. Dessas, nenhuma a plena capacidade. A cultura canavieira prometia reviver seus tempos de glória dos anos 80, quando 24 usinas operavam no Estado estimuladas pelo Proálcool. Mas o que se vê agora é um esforço para que as três unidades em operação não tenham o mesmo destino das que tiveram que desligar suas moendas. Leia mais AQUI;

Fonte: Valor Econômico / Portal SCA

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