quinta-feira, 26 de agosto de 2010

IBAMA LIBERA LICENÇAS PARA RAMAL DO GASBOL DE BRASÍLIA PASSANDO PELO TRIANGULO MINEIRO

O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) concedeu ontem Licença de Instalação (LI) para o Gasoduto Brasil Central da TGBC, que possui entre os acionistas a Companhia Energética de Brasília (CEB) e a Termogás S/A, empresa com sede em Salvador (BA). O empreendimento orçado em US$ 1 bilhão terá início desde a região de São Carlos (SP) indo até Brasília. As obras estão previstas para inicialmente começarem no primeiro semestre de 2011.
Com a liberação para o abastecimento do Triângulo Mineiro, incluindo o Alto Paranaíba, viabilizará a planta de amônia que a Petrobras opera em Uberaba. Para esta etapa, estão previstos investimentos em US$ 2,5 bilhões, pelo consórcio Transportadora de Gás do Brasil Central (TGBC), que será responsável pelo empreendimento. Com o início das obras para o ano que vem, a TGBC pretende apresentar ainda este ano o projeto básico da obra, para obter a aprovação da licença de instalação, com previsão de conclusão até final de 2014.
Os ramais do Gasoduto Brasil Central, é uma expansão do Gasoduto Brasil-Bolívia, também conhecido como Gasbol, gasoduto que transporta de gás natural da Bolívia ao Brasil,  sendo 2.593 em território brasileiro e 557 em território boliviano, perfazendo 3.150 quilômetros de extensão. Até a construção do gasoduto, no estado de São Paulo, somente a capital e alguns municípios adjacentes faziam uso do gás natural nacional, extraído das plataformas submarinas de Campos (RJ) e de Santos, no litoral paulista.
Com a nova estrutura para Brasília, serão mais 903 quilômetros de extensão, que sairá de São Carlos, passando pelas cidades de Ribeirão Preto (SP), Uberaba (MG), Itumbiara, Goiânia e Anápolis (GO), terminando em Brasília (DF).
Com capacidade de transporte em torno de 6 milhões de metros cúbicos de gás por dia, vai gerar perto de 3000 empregos diretos e 400 indiretos, nas regiões por onde passará, com custo orçado em R$ 1,8 bilhão.  Só na parte mineira, vai gerar pelo fornecimento, a possibilidade de um complexo industrial em toda a região, onde por exemplo, se encontra a planta de amônia e ureia da Fertilizantes Fosfatados S/A (Fosfertil), controlada pela Vale S/A, além da fábrica da Petrobras em Uberaba, também como cliente em potencial.
O Projeto Salitre da Fosfertil, auxiliará nos investimentos deste, que poderão totalizar mais R$ 2 bilhões, que incluiriam um novo complexo industrial e um novo investimento em Patrocínio, com a abertura de uma nova mina. Com estes aportes a oferta de acido fosfórico teria sua capacidade aumentada em 60%.
Fonte: Portais Jornal Web Minas / Correio Brasiliense

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