quinta-feira, 8 de abril de 2010

BUNGE REFORÇA A APOSTA NO METANOL

Dos investimentos programados para o Brasil, 80% vão para açúcar e etanol. Com esta meta, a Bunge Brasil vai reforçar ainda mais seus investimentos no setor de açúcar e álcool do Brasil. Depois de adquirir o Grupo Moema por US$ 1,5 bilhão no início deste ano, a empresa estuda agora a compra da Usina Mandu, em Guaíra, no interior de São Paulo.
Além de buscar novas aquisições, a Bunge Brasil vai destinar mais US$ 750 milhões para seu crescimento orgânico no segmento sucroalcooleiro no País nos próximos anos. A informação é de Pedro Parente, novo presidente da empresa, em sua primeira entrevista desde que assumiu o cargo há 90 dias.
Ranking
Com a aquisição do grupo Moema, a Bunge Brasil deve moer, na safra 2010/11, um volume de 21 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, para a produção de 1 milhão de toneladas de açúcar e 1 bilhão de litros de etanol. Com isso, atinge a terceira posição no ranking de maiores grupos em operação no País, atrás da Cosan e da Louis Dreyfus Commodities.
"Nos próximos três anos, vamos elevar nossa capacidade de moagem para 30 milhões de toneladas." As cinco usinas do Grupo Moema – Moema, Frutal, Itapagibe, Ouroeste e Guariroba – têm capacidade de moagem de 13,7 milhões de toneladas. As outras três usinas da Bunge Brasil processarão, juntas, 7,4 milhões de toneladas de cana em 2010/11, sendo 3,5 milhões de toneladas na Santa Juliana (MG); 1,4 milhão de toneladas em Monte Verde (MS); e 2,5 milhões de toneladas na usina de Pedro Afonso (TO), que iniciará suas operações em junho.
Nas usinas de Santa Juliana e Monte Verde, a japonesa Itochu possui 20% de participação acionária. "No prazo de três anos, com os investimentos, a expectativa é de que essas três usinas passem de uma moagem de 7,4 milhões de toneladas para 13,4 milhões de toneladas", informou.
Parente explica que as cinco usinas do Grupo Moema já foram totalmente integradas à unidade de negócio de Açúcar e Bioenergia da Bunge, uma das cinco criadas com a integração entre a Bunge Alimentos e Bunge Fertilizantes. Além da unidade Açúcar e Bioenergia, as demais são: Agribusiness; Alimentos e Ingredientes; Fertilizantes; e América Latina.
Fonte: Agencia Estado

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