segunda-feira, 8 de março de 2010

NOVOZYMES - TECNOLOGIA PARA PRODUZIR ETANOL A PARTIR DO BAGAÇO DE CANA E FÓRUM INTERNACIONAL DE ENERGIA

A empresa de biotecnologia dinamarquesa Novozymes, uma das maiores produtoras industriais de enzimas, apresenta no fim deste mês no Brasil sua recém-lançada tecnologia para a produção de etanol a partir de resíduos agrícolas, o chamado etanol de segunda geração de etanol celulósico (2G).
Os resultados obtidos pelas novas tecnologias serão revelados durante a feira “Sugar and Ethanol Brazil”, um importante evento que apresenta as principais tendências para o setor de açúcar e álcool, que ocorre entre os dias 22 e 24 de março, em São Paulo.
       A empresa busca por parceiros para dar viabilidade a pordução comercial (leia aqui)

Com relação ao etanol brasileiro, produzido a partir da cana-de-açúcar, o relatório produzido pelo Fórum Internacional de Energia (IEF, na sigla em inglês) classifica-o, como "o único biocombustível de primeira geração (1G), que não apresenta problemas", e segundo o documento, "para evitar erros em investimentos econômicos que também provoquem custos ambientais significativos, existe uma necessidade urgente de se rever as políticas existentes para biocombustíveis e suas metas em um contexto internacional".
O relatório alerta que fixar metas ambiciosas sem se assegurar da sustentabilidade de obtê-las, como foi o caso para a maioria dos biocombustíveis de primeira geração, pode gerar incertezas de abastecimento. O documento também examina o atual estado da produção de biocombustíveis e oferece recomendação aos legisladores sobre a melhor maneira de seguir em frente com a produção e distribuição de biocombustíveis.
        No relatório, há o reconhecimento “do papel potencial dos biocombustíveis na contribuição para a segurança e proteção ambiental e climática”. Porém, eles são críticos em relação a maioria dos biocombustíveis de primeira geração, onde segundo eles, "estes biocombustíveis oferecem apenas benefícios marginais para a segurança energética e a redução das emissões de gases de efeito estufa além de promoverem insegurança alimentar, com exceção do etanol de cana, feito no Brasil”.
O IEF é o mais abrangente fórum de ministérios de energia do mundo, incluindo não apenas países desenvolvidos e membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), mas também participantes como Brasil, China, Índia, México, Rússia e África do Sul.
Fontes: Carla Falcão, iG São Paulo
                       Agência Estado

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