segunda-feira, 29 de agosto de 2011

SETOR SUCROENERGÉTICO GANHA CENTRO DE PESQUISA

Será lançado durante a feira Fenasucro & Agrocana, que será realizada entre 30 de agosto e 2 de setembro, em Sertãozinho, o Centro de Pesquisa das Indústrias do Setor Sucroenergético.
A iniciativa é do Programa de Estudos em Agronegócios (AgroFEA) da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (Fearp) da Universidade de São Paulo (USP), campus de Ribeirão Preto, em parceria com a Central Nacional das Indústrias do Setor Sucroenergético e Biocombustíveis e a Prefeitura Municipal de Sertãozinho.
O objetivo do Centro será fornecer a empresários e gestores de políticas públicas mais ferramentas de análise do setor sucroenergético para a tomada de decisões, por meio da coleta e análise trimestral de informações industriais das empresas fornecedoras do setor sucroenergético, principalmente o de máquinas e equipamentos para as usinas de açúcar, álcool e bioeletricidade.

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Fonte: Portal FAPESP

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

EXIGÊNCIAS DA ANP EM REGULAMENTAÇÃO DO ETANOL, IMPLICA EM AUMENTO DA CAPACIDADE DE ESTOCAGEM NO PARQUE DE TANQUES

A Agência Nacional de Petróleo (ANP) divulgou ontem o texto da minuta da resolução que estabelece a regulamentação da produção de etanol no país. Resultado da consulta pública realizada nos últimos meses, a minuta estabelece que para construir, ampliar capacidade, modificar e operar planta de etanol, as empresas devem solicitar autorização prévia da agência. A ANP terá até 60 dias, contados a partir da data do protocolo de toda documentação na ANP, para analisar o pedido de autorização para construção.
Após a conclusão das obras, a empresa deve solicitar à agência nova autorização, mas para operar a usina. Uma vistoria será feita pelo órgão que tem até 20 dias úteis para emitir um lado de vistoria e, se todas as exigências cumpridas, a autorização. Antes de a ANP assumir a regulamentação pela produção de etanol no país, conforme determinação do governo federal feita neste ano, as usinas precisavam apenas se cadastrarem no Ministério da Agricultura para começar a operar.
A minuta divulgada ontem pela agência também delega ao produtor de etanol a obrigatoriedade de ter espaço para armazenar um volume do biocombustível de, no mínimo, 120 dias de produção. Procurada, a União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Única) não comentou o assunto.
Outras resoluções regulamentando o segmento devem ser objetos de minuta da ANP. Entre os principais pontos está a resolução sobre os contratos de etanol anidro (que é misturado à gasolina) entre distribuidoras e usinas. O objetivo da agência é que as duas partes estabeleçam contratos de longo prazo.

Fonte: Noticias Agrícolas e Valor Econômico

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

SUDESTE TERÁ MAIS TEMPESTADES

Análise dos dados dos últimos 60 anos da ocorrência de tempestades nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Campinas mostra que as tempestades irão se tornar mais frequentes.
Segundo o Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o motivo é o aumento da temperatura superficial das águas do oceano Atlântico no hemisfério Sul em decorrência do aquecimento global.
No período, o Atlântico teve um aquecimento médio da ordem de 0,6 grau, simultaneamente ao aquecimento global do planeta da ordem de 0,8 grau.
De acordo com o Elat, esse aumento de temperatura faz parte do aquecimento global e deve se intensificar a cada década, fazendo com que com o aumento de tempestades se acentue e leve a ocorrência mais frequente de catástrofes climáticas associadas a tempestades com altas taxas de precipitação, granizo e raios, vendavais e tornados.
Nas três cidades estudadas, São Paulo, Rio de Janeiro e Campinas, a mesma tendência de aumento das tempestades para essa combinação de temperaturas dos oceanos foi verificada com um grau de confiabilidade superior a 99%.
Se a temperatura do oceano Atlântico continuar subindo na mesma taxa atual e o fenômeno La Niña não sofrer alterações em sua frequência de ocorrência e intensidade com o aquecimento global – o que é esperado a partir dos dados existentes –, o estudo estima que em 2070 o número médio de tempestades no Sudeste será duas vezes maior em relação ao número atual, sendo que nas regiões litorâneas deverá ser três vezes maior.
De acordo com os cientistas, essa combinação de fatores se tornará cada vez mais frequente, devido ao aquecimento do oceano Atlântico.
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Portal: Agência FAPESP

PETROBRAS VIRA CARRO-TANQUE DO MERCADO DE ETANOL

Hoje a Petrobras Combustível soma uma capacidade de refino de aproximadamente 26 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por ano.
A importação de um bilhão de litros de álcool anidro é apenas a ponta do iceberg no feérico processo de intervenção do governo no mercado de etanol. A presidente Dilma Rousseff determinou que a Petrobras Biocombustível acelere as negociações para a compra de usinas.
A empresa corre contra o relógio para cravar três aquisições de relativo peso até outubro, quando está previsto o fim da colheita da safra de cana-de-açúcar 2010/2011 e os grupos do setor começam a decidir o percentual da matéria-prima que será destinado à produção de açúcar ou de álcool.
Se antes o avanço da estatal tinha como objetivo prioritário brecar a expansão de investidores estrangeiros no setor, desta vez o alvo é toda e qualquer empresa, seja ela controlada por capital nacional ou externo. O Planalto pretende usar os canhões da Petrobras para evitar uma crise no abastecimento de etanol no mercado interno e, consequentemente, um aumento do preço final ao consumidor.
Hoje, contabilizando-se todas as suas participações no setor, a Petrobras Combustível soma uma capacidade de refino de aproximadamente 26 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por ano. O governo entende que a estatal precisa chegar rapidamente à marca de 50 milhões de toneladas por safra para ter poder de influência sobre a oferta e a formação de preços do etanol.
Com direito a abocanhar uma fatia de US$ 4 bilhões no plano estratégico da holding para o período 2011- 2014, a Petrobras Biocombustível está em negociações com três grupos sucroalcooleiros. Um deles é a paulista Clealco, dona de duas usinas com capacidade total de moagem em torno de 10 milhões de toneladas por safra. O adviser da operação é o Banco Itaú BBA.
Inicialmente, a principal candidata à compra da Clealco era francesa Tereos, dona da Açúcar Guarani e sócia da Petrobras em uma joint venture. No entanto, a própria estatal tomou a dianteira e assumiu as tratativas com os controladores da usina paulista.
Em outro front, a estatal vem mantendo entendimentos com a paranaense Santa Terezinha desde o início do ano – ver RR – Negócios & Finanças edição nº 4.118. Maior produtor de açúcar e álcool da Região Sul, o grupo tem capacidade instalada para refinar cerca de 18 milhões de toneladas de cana por safra.
O terceiro alvo da Petrobras Biocombustível seria o Grupo Virgolino Ferreira, um dos maiores produtores de álcool e açúcar de São Paulo. Associada à Copersucar, a empresa fatura cerca de R$ 1,2 bilhão por ano e processa por safra pouco mais de 12 milhões de toneladas de cana.

Fonte: Portal BIOcana

AÇÚCAR E ETANOL GERAM QUASE METADE DAS VAGAS DO ESTADO DE SÃO PAULO

Açúcar e etanol geram quase metade das vagas do estado

Setor foi responsável por mais de 55 mil empregos de janeiro à julho deste ano, segundo levantamento da Fiesp.

Quase metade dos 120 mil empregos gerados pela indústria paulista entre janeiro e julho deste ano foi criado pelo setor de açúcar e etanol, segundo o Índice de Nível de Emprego na Indústria de São Paulo, divulgado ontem pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).  O setor foi responsável por 55.766 empregos no período (46,5% do total).

Segundo Walter Sacca, diretor titular adjunto do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Fiesp,  "No começo do ano, o setor de açúcar e álcool é herói. No final do ano, vira vilão. Porque, no início da safra, é quando mais se emprega pessoal pela colheita. Mas, quando a safra termina, é o que mais demite, porque acaba a colheita e a necessidade de mão de obra.  Este ano deve repetir essa tendência, de maneira que o crescimento de emprego no primeiro semestre, menor que o registrado no primeiro semestre do ano passado, também vai diminuir em outubro", completa ele.
Entre janeiro e julho deste ano, a indústria paulista cresceu 4,64% e o setor de açúcar e etanol, 2,16%.

Fonte: Portal Jornal da Cidade

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

EMPRESA DE BIOTECNOLOGIA DOS EUA, VAI PRODUZIR DIESEL DE CANA NO BRASIL

Biodiesel de cana-de-açúcar
Interessada no crescimento do mercado de biocombustíveis e na indústria sucroenergética brasileira, a empresa de biotecnologia norte-americana LS9 está chegando ao Brasil aberta a oportunidades de negócios com sua tecnologia de produção de diesel a partir da cana-de-açúcar.
A companhia, sediada na Califórnia, anunciou em julho a criação da LS9 Brasil Biotecnologia, com um escritório em São Paulo, mas ainda planeja a construção de um laboratório de pesquisas e quer iniciar até 2014 a comercialização de seus produtos.
A estratégia consiste em encontrar parceiros para viabilizar a fabricação do biodiesel e de produtos bioquímicos a partir da abundante oferta de matéria-prima no País.
Fundada em 2005, a empresa vai inaugurar em agosto uma planta de demonstração na cidade de Okeechobee, na Flórida, que poderá ser expandida para escala industrial e estuda ainda a construção de uma planta no Brasil.
O plano de desenvolvimento da tecnologia da LS9 é baseado no potencial de seu portfólio no mercado de combustíveis e produtos químicos que substituam os derivados de petróleo e que sejam renováveis.

Testes do biodiesel
No mês passado, a empresa anunciou também uma parceria no Brasil com a fabricante de caminhões e ônibus MAN Latin America para testar o diesel em motores, tanto em bancada como em campo de provas.
O objetivo é analisar desempenho, emissões, consumo e durabilidade dos motores nos veículos da Volkswagen [a linha de caminhões Volkswagen foi adquirida pela MAN] movidos com o biocombustível. O produto da LS9 é um combustível avançado do tipo drop-in, ou seja, pode ser utilizado sem a necessidade de adaptações nos motores e não requer infraestrutura própria.
Sob o nome comercial de Ultra Clean, o biodiesel da LS9 é produzido pela fermentação de açúcares a partir da ação de uma cepa da bactéria Escherichia coli geneticamente modificada para gerar, principalmente, alcoóis graxos, ácidos graxos e ésteres.
"A tecnologia da LS9 é muito flexível em relação à matéria-prima, que são açúcares; não é necessariamente o caldo de cana, podem ser outras fontes de açúcar, inclusive estamos testando outras matérias-primas. Além disso, há a vantagem da flexibilidade de produção; enquanto a maioria das empresas de biotecnologia faz um produto, com a nossa tecnologia é possível fazer vários produtos", explicou Lucila de Avila, diretora geral da LS9 Brasil Biotecnologia, em entrevista a Inovação Unicamp.
A executiva, que está desde março na companhia norte-americana, considera que a tecnologia está "quase pronta para ser comercializada".
Entre os municípios que estão sendo avaliados estão Campinas, Piracicaba, Paulínia e a capital paulista. Estão sendo estudadas também parcerias com universidades brasileiras, mas ainda não foram iniciados os contatos. Leia mais AQUI.
Fonte: Portal Inovação Tecnológica - Guilherme Gorgulho - Inova Unicamp

RIO DE JANEIRO RESISTE A SER " APAGADO" DO MAPA SUCROALCOOLEIRO

Seis anos depois de criar um programa de revitalização da cultura de cana-de-açúcar, o Rio de Janeiro assiste ao declínio de uma das principais atividades agrícolas do Brasil. Nem a euforia vivida com o "boom" do etanol nos últimos anos tem conseguido sustentar o setor no Estado, importante consumidor de açúcar do país. O Rio é importador de açúcar e álcool de outros Estados, sobretudo de São Paulo. Com uma produção neste ano estimada em 118 mil toneladas de açúcar, segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), o Rio precisa "importar" mais de 85% do produto que consome em todo o Estado. O consumo fluminense de açúcar deve atingir este ano 896 mil toneladas. No caso do etanol, a relação é semelhante. No ano passado, por exemplo, o consumo estadual foi de 1,19 bilhão de litros, entre anidro e hidratado, segundo dados da ANP (Agência Nacional de Petróleo), enquanto a produção foi de ínfimos 82 milhões de litros. O etanol ainda sofre forte concorrência da gasolina e do GNV (Gás Natural Veicular), segundo especialistas do setor. Com produção concentrada em Campos do Goytacazes, no norte fluminense, apenas três das nove usinas instaladas na região operam. Dessas, nenhuma a plena capacidade. A cultura canavieira prometia reviver seus tempos de glória dos anos 80, quando 24 usinas operavam no Estado estimuladas pelo Proálcool. Mas o que se vê agora é um esforço para que as três unidades em operação não tenham o mesmo destino das que tiveram que desligar suas moendas. Leia mais AQUI;

Fonte: Valor Econômico / Portal SCA

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

EXPLOSÃO EM REFINARIA NO MÉXICO

Ocorreu neste sábado (30/07) às 15h30 horário local (17h30 de Brasília), uma explosão na refinaria estatal Miguel Hidalgo de Tula, uma das seis que operam no México, com uma capacidade de produção de 315 mil barris por dia.
A refinaria, que fica cerca de 100 Km de Tula,  também é o principal fornecedor de combustível para a Cidade do México, segundo informações da Pemex.
A coluna de fumaça podia ser observada a quilômetros de Tula, comunidade que em seu conjunto tem cerca de 90.000 habitantes.
Ainda não há informações sobre o motivo da explosão.
Fonte: Portal AFP