terça-feira, 28 de setembro de 2010

2o. PRÊMIO TOP ETANOL

A segunda edição do Prêmio Top Etanol selecionará trabalhos relacionados ao tema agroenergia e meio ambiente.
Promovido pelo Projeto Agora, que reúne empresas de diversos setores e sindicatos de produtores de etanol, o prêmio é organizado em cinco modalidades: trabalhos científicos, inovação tecnológica, fotografia, jornalismo e personalidades.
A modalidade trabalhos científicos é dividida em três categorias: “Graduação e pós-graduação lato sensu”, “Teses e dissertações dos cursos de pós-graduação stricto sensu” e “Trabalhos acadêmicos publicados”.
A premiação, nessa modalidade, envolve prêmios de R$ 5 mil, R$ 3 mil e R$ 1 mil para, respectivamente, o primeiro, segundo e terceiro colocados de cada categoria.
A modalidade inovação tecnológica envolve trabalhos técnicos que contribuam para a utilização mais eficiente do etanol e engloba as categorias “Energia industrial”, “Insumo industrial para produção de bioplásticos” e “Transportes”. De cada categoria será tirado um vencedor que receberá R$ 5 mil.
Os trabalhos jornalísticos envolvem as modalidades “Jornalismo impresso”, “Radiojornalismo” e “Telejornalismo”, cujos ganhadores receberão R$ 10 mil cada um.
O Top Etanol de Fotografia dará R$ 5 mil, R$ 3 mil e R$ 1 mil aos três primeiros colocados e a modalidade Personalidades escolherá um profissional de destaque por sua contribuição ao setor.
Todos os vencedores receberão também um diploma de honra ao mérito. As inscrições vão até o dia 20 de dezembro.
Para mais informações, CLIQUE AQUI.
Fonte: Portal FAPESP

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

OITO USINAS TERMOELÉTRICAS DE BIOMASSA DE BAGAÇO DE CANA

Com solenidade realizada nesta segunda-feira, à 300 km da capital do Estado de São Paulo, foi inaugurada a unidade termoelétrica na usina da Barra Bioenergia, localizada  na cidade de Barra Bonita, na região de Jaú, e em conjunto, mais sete, num total de um complexo de oito usinas Usinas Termoelétricas de Biomassa, movidas a bagaço de cana de açúcar, instaladas nas usinas Cocal II, ETH - Unidade Conquista do Pontal, Clealco - Unidade Queiróz, Destilaria Andrade, Ester, Iacanga e Noble Brasil.
Com verbas do -PAC- Programa de Aceleração do Crescimento, estas usinas irão fornecer energia a diversas cidades, entre elas os Municípios de Barra Bonita, Cosmópolis, Queiróz, Mirante do Paranapanema, Iacanga, Sebastianópolis do Sul, Narandiba e Pitangueiras.
Com investimentos de R$ 554 milhões, vão gerar um total de 543 [MW]

COM SUSTENTABILIDADE DO ETANOL COPA STOCK CAR EM MS UNE VELOCIDADE

Piloto Nonô Figueiredo, da equipe Cosan Mobil Super Racing (Chevrolet)
Credito da Foto: Fernanda Feixosa
Com o uso do etanol, a 8ª etapa da Copa Caixa Stock Car 2010 conciliou emoção, potência e performance além de uma redução nas emissões de gás carbônico na atmosfera. Esta foi a mensagem que o Projeto AGORA levou ao público que acompanhou a etapa de Campo Grande (MS) da Stock Car, realizada domingo (19/09) no autódromo internacional Orlando Moura.
O presidente da Associação dos Produtores de Bioenergia do Mato Grosso do Sul (Biosul), Roberto Hollanda, destaca a importância do Projeto AGORA na principal categoria do automobilismo nacional, que teve como vencedor de sua 8ª etapa o piloto Nonô Figueiredo, da equipe Cosan Mobil Super Racing (Chevrolet). “Esta é uma ótima oportunidade de mostrar que velocidade e sustentabilidade andam juntas, já que o etanol, além de aumentar a potência do motor, também emite 90% menos gases causadores do efeito estufa se comparado com a gasolina,” comenta Nonô.
A exemplo das outras etapas da Stock Car, uma equipe de promotoras do Projeto AGORA participou da corrida de Campo Grande, com a tarefa de divulgar os benefícios da produção e utilização do etanol para a matriz energética brasileira e particularmente a Stock Car. A categoria voltou a utilizar o etanol como combustível oficial em 2010, após 10 anos movida a gasolina.
 O trabalho de divulgação durante as etapas da Stock Car é uma das ações do Projeto AGORA em 2010, iniciativa de comunicação e marketing integrado da cadeia produtiva do setor sucroenergético. O Projeto reúne as empresas Itaú, Monsanto, Amyris, Basf, BP, Dedini, FMC e SEW Eurodrive, além das entidades representativas dos produtores de açúcar, etanol e bioeletricidade de oito estados brasileiros.
Além da Biosul, participam do Projeto AGORA a Associação dos Produtores de Bioenergia no Estado do Paraná (Alcopar) e diversos Sindicatos da Indústria do Açúcar e do Álcool, Organização dos Plantadores de Cana da Região Centro-Sul (Orplana); Centro Nacional das Indústrias do Setor Sucroalcooleiro (Ceise BR) e a UNICA.
 
Símbolo da expansão canavieira
Além da Stock Car, o etanol também é usado como combustível oficial em uma das principais categorias do automobilismo internacional, a Fórmula Indy, que adotou o biocombustível em 2007 e passou a competir com o etanol brasileiro de cana-de-açúcar a partir de 2009, quando a UNICA passou a ser a
fornecedora oficial do combustível da Indy para toda a temporada.
O etanol também vem ocupando cada vez mais espaço nas competições de rally. Na edição deste ano do Rally Dakar, considerado a maior competição off-road do mundo, o piloto brasileiro Klever Kolberg inaugurou uma categoria exclusiva para carros motivos a etanol, tornando-se o primeiro piloto a participar do renomado rally utilizando exclusivamente o combustível renovável brasileiro. Mais recentemente, o Rally Internacional dos Sertões, maior prova do gênero disputada no Brasil, também estreou uma categoria que utiliza exclusivamente o etanol. Na 18a edição do Rally dos Sertões, veículos movidos a etanol ocuparam o 1º, 2º e 4º lugares na categoria “Carros”.
Fonte: Portal UNICA

domingo, 26 de setembro de 2010

TÉCNICA PERMITE REÚSO DE ÁGUA DE PROCESSO NA PRODUÇÃO DE ETANOL E AÇÚCAR

A água remanescente da cana-de-açúcar utili­zada no processo de produção de açú­car e etanol pode ser reutilizada na própria usina. Principalmente no pro­cesso de produção de açúcar, em que o produto final é seco, quase toda a sobra de água pode ser reaproveitada. No caso da produção de etanol, em que o caldo deve ser concentrado, a situação é diferente, mas assim mesmo o reaproveitamento de água é possível, de acordo com a professora do Núcleo Interdisciplinar de Pla­nejamento Energético (Nipe) Silvia Azucena Nebra de Pèrez. Um estudo orientado por ela para a dissertação “Uso de Água na Produção de Eta­nol de Cana-de-Açúcar”, de Mauro Francisco Chávez-Rodríguez, na Faculdade de Engenharia Mecânica da Unicamp (FEM), permitiu, a partir do reciclo, reduzir a captação de água para menos de 1 [m3/ton] de cana-de-açúcar, medida máxima permitida pela legislação para várias regiões do Estado de São Paulo. Em algumas regiões, a capta­ção não pode ultrapassar 0,7 [m3/ton] de água e em outras, como o Vale do Paraíba, o uso de água é proibido.
O trabalho desenvolvido foi parte de um estudo sobre Sustentabilidade na Produção de Etanol encomendado pelo CGEE – Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (MCT – Mi­nistério da Ciência e Tecnologia) ao Nipe/Unicamp e teve como ob­jetivo avaliar a possibilidade de redução do consumo de água na produção de etanol. A pesquisa de Chávez-Rodríguez focou justamente as várias possibilidades de não só cumprir a lei, mas de também garan­tir a sustentabilidade dos processos.
Entre os importantes resultados da pesquisa está a constatação de que a água retirada da própria cana pode ser reutilizada com segurança. “Quando se produz açúcar e etanol, ocorre a evaporação, e a água sai bastante limpa. Normalmente, ela é facilmente reciclada, por exemplo, na operação de embebição, que é feita logo no co­meço, e na preparação do leite de cal (tratamento feito no caldo que prepara leite de cal para tratar o caldo)”, expli­ca Silvia. Ela lembra que ao carregar a cana para a usina, o caminhão já está carregando muita água, que, se fosse reutilizada, evitaria a necessidade da captação de recursos de outras fontes.
Estudos de “pegada ecológica” – técnica inspirada na “Ecological Footprint” – desenvolvidos por outros autores apresentam um consumo de quase 12 litros de água para a produ­ção de 1 litro de etanol, mas medidas de redução de consumo e de reúso de correntes experimentadas na dissertação permitiram reduzir a 3,6 litros de água por litro de etanol. A pesquisa mostra que, apesar de o uso de água no processo industrial ser o mais alto para o caso do etanol de cana-de-açúcar, o consumo pode ser reduzido drasticamente, alcançando, sem o uso da água da vinhaça, valo­res similares aos apresentados pela gasolina de petróleo convencional.
A “Ecological Footprint” (pegada ecológica) foi utilizada para buscar resultados comparativos entre as produções de etanol de cana-de-açúcar, etanol de milho dos Estados Unidos, gasolina de petróleo dos EUA e gasolina produzida a partir de areias betuminosas, calculando gramas de dióxido de carbono (CO2). Outros testes feitos a partir da avaliação da “Ecological Footprint” desmistificam resultados sobre as emissões de gases de efeito estufa (GEE). O pesquisador observou que o etanol de cana-de-açúcar, seguido pelo etanol de milho, é o responsável pelas menores emis­sões de GEE. Também em relação ao milho, os testes apontam o etanol de cana-de-açúcar como sendo mais favorável para a economia de água, segundo Silvia, pois além de reque­rer muita água na produção, o etanol de milho utiliza combustível fóssil em maior escala na sua produção.
Ao introduzir o conceito de Água-CO2, no qual o sequestro de CO2 é feito por florestas, os pesquisadores conseguiram quantificar como a terra consumiria recursos de água para neutralizar o gás carbônico. Incor­porando este conceito, o pesquisador constatou que a produção e o uso da gasolina e de combustíveis fósseis consumiriam indiretamente em mé­dia tanta água quanto a produção de etanol de cana-de-açúcar. O melhor resultado para a análise do índice de “footprint”, na opinião de Silvia, é mostrado também para o etanol de cana-de-açúcar, seguido pela gasolina produzida de petróleo convencional.
O conceito de Água- CO2 baseia-se na ideia que, para absorver o CO2 liberado na queima da gasolina, é necessário plantar uma quantidade de árvores equivalente a um bosque, que no seu crescimento absorverá este gás. “A grande vantagem do etanol é que quando você o queima, ele também produz CO2, mas depois tem uma cana nascendo que pega esse CO2 e retorna ao ciclo, fecha-o. Já a gasolina não tem isso”, acrescenta. Já que a quantidade de água necessária para que o bosque cresça também seria grande, a situação do etanol ainda é a melhor, de acordo com a pesquisa.
Diante das evidências da susten­tabilidade do etanol em relação ao uso da terra e da água, o pesquisador, segundo Silvia, sugere que novas ter­ras projetadas para biocombustíveis com clima e taxas de chuva adequa­das para o cultivo da cana deveriam priorizar o cultivo desta cultura.
Para Chavez-Rodríguez, a maior vantagem do conceito da pegada ecológica é que ela exibe uma ideia clara da mensagem da demanda de biocapacidade do padrão de pro­dução em uma forma didática. A técnica mede a quantidade de área de terra que se requer para produzir todos os recursos que um indivíduo, uma população, ou uma atividade consome, considerando também a absorção de resíduos que isto gera.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

AMERICANOS ASSINAM PETIÇÃO VIRTUAL EM APOIO AO ETANOL DE CANA DE AÇÚCAR

Em menos de duas semanas, quase 9.000 pessoas, ou cerca de 1.000 por dia, assinaram uma petição online que pede a reformulação da política de subsídios, tarifas e importações de etanol adotada pelos Estados Unidos. Mensagens de apoio à petição, lançada no início de setembro pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), estão sendo enviadas através do site "Change.org", importante fórum de debate sobre temas variados que também oferece aos usuários uma forma de cobrar atitudes de seus representantes eleitos.
Quem adere à petição apoia o fim da tarifa de US$ 0,54 por galão (3,17 litros) imposta pelos Estados Unidos ao etanol importado e dos pesados subsídios concedidos a empresas que fazem a mistura do etanol à gasolina naquele país. Os subsídios do governo dos EUA ao etanol tem um custo anual estimado em US$6 bilhões.
Na petição, a UNICA argumenta que o cidadão americano poderia economizar ao abastecer seu carro se o etanol de cana pudesse competir em igualdade de condições no mercado. A entrada do etanol de cana também reduziria a dependência dos Estados Unidos do petróleo importado, além de beneficiar o meio ambiente.
De acordo com o Escritório de Orçamento do Congresso (CBO, na sigla em inglês), a indústria americana do etanol pode manter-se economicamente sem subsídios. As mensagens enviadas ao site, favoráveis à petição, aprovam a ideia de que o Congresso deveria eliminar os subsídios e tarifas, pois os mesmos impedem a diversificação das fontes de energia disponíveis no mercado americano.
De acordo com o representante-chefe da UNICA na América do Norte, Joel Velasco, trabalhar com fóruns populares como o “Change.org” permite o engajamento direto do público americano com a questão. “Nossa associação com o ´Change.org´ é eficiente para o envio de uma forte mensagem ao Congresso, de que os americanos reconhecem a importância de fontes de energia limpas e renováveis como o etanol de cana. E estão cansados do fato de seus impostos serem usados para manter opções como essa, fora de seu alcance,” afirmou.
O “Change.org” dá acesso a uma plataforma de petição para mais de mil organizações sem fins lucrativos, além do público em geral. O Meio Ambiente é uma das principais áreas expostas com destaque pelo website.
Semanalmente, milhares de pessoas acessam o “Change.org” para oferecer apoio, através de petições online, para iniciativas que englobam da redução do aquecimento global ao incentivo ao uso de combustíveis alternativos e à defesa de políticas mais eficazes no que diz respeito às mudanças climáticas.
Fonte: Portal UNICA

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

COSAN INAUGURA USINA DE AÇÚCAR E ETANOL EM CAARAPÓ, MS.

O Grupo Cosan inaugurou em 22 de setembro, em Caarapó (MS) sua mais nova planta de açúcar e etanol, a primeira do grupo no Estado do Mato Grosso do Sul. A cerimônia contou com a presença do governador, prefeito além de outras autoridades. O presidente do Conselho de Administração da Cosan, Rubens O. Silveira Mello, o presidente do Grupo Cosan, Marcos Marinho Lutz e o presidente da Cosan Açúcar e Álcool, Pedro Mizutani também marcaram presença.
Com investimento de aproximadamente R$ 530 milhões, sendo que cerca de R$ 275 milhões deste montante foram contratados por meio de financiamento com o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a capacidade instalada da nova planta permitirá a moagem e processamento de 2,5 milhões de toneladas de cana de açúcar, com produção de 90 milhões de litros de etanol e 185 mil toneladas de açúcar por safra. Haverá cogeração de energia elétrica proveniente do bagaço e da palha da cana, com capacidade atual instalada de 76 [MW], o suficiente para abastecer uma cidade de 500 mil habitantes. A unidade de Caarapó possui um contrato bilateral de venda de energia, com a comercialização anual, prevista em 143 mil [MW/h].
“Com a inauguração de mais esta unidade, a Cosan reafirma o seu compromisso com o desenvolvimento sustentável e a geração de emprego e renda. Esta planta conta com o uso de alta tecnologia, que promove uma melhor integração entre o sistema produtivo e o meio ambiente. Em Caarapó também priorizamos a contratação de mão-de-obra local, contribuindo para a melhoria na geração de renda da região”, diz o presidente da Cosan, Marcos Marinho Lutz.
Com modernos equipamentos e técnicas industriais do mercado, a nova usina será responsável pela geração de aproximadamente 2.100 empregos diretos e indiretos. Contratou e tem treinado, profissionais da região de Caarapó para o trabalho em diferentes áreas da usina, com destaque para o Curso Técnico em Açúcar e Álcool, que conta com cerca de 130 alunos, sendo que 30 alunos já atuam em diversas áreas da empresa. Trata-se do primeiro curso técnico do setor oferecido gratuitamente no Estado.
 A unidade promoveu ainda a contratação antecipada de diferentes equipes para a realização de diversos treinamentos, incluindo atividades preparatórias em unidades localizadas no Estado de São Paulo com características semelhantes à planta de Caarapó. Com estas iniciativas, a Cosan prioriza o desenvolvimento humano e a criação de oportunidades por meio de iniciativas que contribuem para a melhoria da realidade regional.
  
Desenvolvimento sustentável – Em linha com um dos pilares do Grupo Cosan - a responsabilidade ambiental por vocação, a unidade de Caarapó contou com um projeto que segue premissas de desenvolvimento sustentável. A planta conta com três poços artesianos de 700 metros de profundidade para seu consumo de água, que será otimizado por conta da utilização de circuitos fechados de torres de resfriamento e aspersões.  A unidade conta ainda com um software exclusivo de automação que dinamiza ainda mais sua produção, o que evita desperdícios e facilita o processo de tomada de decisões, em linha com as atividades realizadas. Além disto, os resíduos provenientes da produção sucroenergética passam por um processo de gerenciamento para retornarem à área agrícola como fertilizantes do solo, como é o caso da vinhaça, proveniente da destilação do álcool, e da chamada “torta de filtro”, que se origina na filtragem do caldo da cana.
Reunindo condições climáticas e topográficas extremamente favoráveis, a colheita da cana de açúcar que abastecerá a unidade de Caarapó já conta com 80% de mecanização. A localização próxima ao Sul do Brasil facilita o acesso a um importante mercado consumidor, com a utilização do modal ferroviário e o embarque de produto destinado à exportação por meio do Porto de Paranaguá (PR).
A planta conta ainda com diferentes recursos que visam o incremento de sua performance produtiva, como caldeiras de maior eficiência, que permitem o aumento do volume gerado de energia e a comercialização de seu excedente produzido, colaborando para o atendimento à demanda gerada pelos consumidores.
 Fonte: Portal Jornal dia a dia - Vilma Balint

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

DUAS USINAS DE AÇÚCAR E ETANOL DE SÃO PAULO RECEBEM SELO VERDE

Duas primeiras usinas de etanol e açúcar localizadas no Estado de São Paulo já podem fazer uso do selo verde, que comprovam o uso e aplicação da boa prática ambiental. As usinas São Francisco e Santo Antonio, do grupo Balbo, localizadas na região Ribeirão Preto em Sertãozinho, estão certificadas pela Rede de Agricultura Sustentável e podem fazer uso do selo “Rainforest Alliance Certified” pela produção do açúcar, da marca Native. A certificação garante as duas usinas o reconhecimento e a comercialização do produto em todo o mundo.
Segundo Luís Fernando Guedes Pinto, secretário executivo do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola, responsável pela certificação, diz que por se tratar de primeira certificação do setor, espera que outras industrias se interessem.
Fonte: Portal OESP

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

BIOETANOL GANHA COLETÂNEA

O livro Bioetanol de Cana-de-açúcar – P&D para produtividade e sustentabilidade (Editora Blucher), organizado por Luís Augusto Barbosa Cortez, professor titular da Faculdade de Engenharia Agrícola (Feagri) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e coordenador adjunto de Programas Especiais da FAPESP, será lançado nesta quinta-feira (16/9), na sede da FAPESP.
Trata-se de uma coletânea de trabalhos científicos realizados entre agosto de 2006 e março de 2009 no âmbito do projeto “Diretrizes de Políticas Públicas para a Pesquisa Científica e Tecnológica em Bioenergia no Estado de São Paulo” (PPP Etanol FAPESP), apoiado pela Fundação e coordenado por Cortez.
“Essa é a primeira referência abrangente da pesquisa científica e tecnológica voltada ao etanol de cana-de-açúcar”, disse, salientando que outros livros abordam aspectos específicos do setor sucroalcooleiro sem apresentar uma visão geral.
Por sua abrangência, a nova publicação não pretende fornecer estudos aprofundados, mas ser claro o suficiente para dar uma noção geral do assunto ao leitor.
Cortez estima que a obra servirá especialmente a professores e alunos de graduação e de pós-graduação e a demais interessados em se inteirar na pesquisa brasileira em biocombustíveis. As análises também podem subsidiar políticas públicas, segundo ele. “Apontamos as áreas em que é necessário investir, por exemplo”, disse.
A obra reúne trabalhos de 139 especialistas de diversas instituições de pesquisa, como o Centro Nacional de Referência de Biomassa (Cenbio), o Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE), o Instituto Agronômico (IAC), o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), a Universidade Estadual Paulista (Unesp), a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e a Universidade de São Paulo (USP), além da empresa Dedini S.A. Indústrias de Base.
São 992 páginas, divididas em 76 capítulos agrupados em cinco partes. Cada uma ficou sobre a responsabilidade de organizadores. Estratégias de políticas públicas para o etanol foi coordenada por Cortez e Sustentabilidade da produção e do consumo de biocombustíveis, por Arnaldo Walter e Manoel Regis Lima Verde Real, do CTBE.
“As pesquisas reunidas abrangem temas que vão desde questões voltadas para aspectos políticos e de sustentabilidade até problemas específicos de desenvolvimento tecnológico no setor sucroalcooleiro brasileiro”, disse Cortez.
Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP, aponta, no prefácio, que o Brasil e o Estado de São Paulo devem intensificar as atividades de pesquisa e desenvolvimento nos temas abrangidos pelo livro.
“A posição de destaque do país no uso de bioenergia depende disso”, afirmou, destacando que agora o Brasil enfrenta uma competição na área de bioenergia com as maiores potências científicas do planeta.

Fonte: Portal FAPESP- Fabio Reynol

USINAS DO BRASIL CONQUISTAM REGISTRO DE "ETANOL RENOVÁVEL AVANÇADO" PARA COMERCIALIZAR NOS EUA

Cinco usinas brasileiras já obtiveram o registro do governo dos Estados Unidos reconhecendo seu produto, o etanol de cana, como combustível renovável avançado. A Usina Central Energética Vale do Sapucaí (CEVASA), controlada pela Cargill, e varias unidades da Copersucar foram as primeiras a obter a autorização junto à Environmental Protection Agency (Agência de Proteção Ambiental - EPA, na sigla em inglês). Todas as empresas que conseguiram registro são associadas à União da Indústria de Cana-de-açúcar (UNICA).
“É muito expressivo e relevante o que estas usinas conquistaram junto à EPA. Representa na prática um carimbo no passaporte para entrar no maior e mais relevante mercado de etanol do planeta tanto em produção quanto consumo. Estamos confiantes que as demais usinas brasileiras também vão obter o registro, que reconhece oficialmente o bicombustível de cana como avançado,” afirma Joel Velasco, representante-chefe da UNICA para a América do Norte.
Em fevereiro deste ano a EPA designou o etanol de cana-de-açúcar como biocombustível renovável de baixo carbono, por sua capacidade de contribuir de forma significativa para a redução das emissões de gases causadores do efeito estufa. O anúncio, parte da regulamentação final da lei que define o mandato de uso de biocombustíveis nos Estados Unidos (Renewable Fuel Standard, RFS2), determinou que o etanol de cana reduz as emissões de gases do efeito estufa em pelo menos 61 [%], comparado com a gasolina americana.


Normas rigorosas
De acordo com a regulamentação dos EUA, desde 1º de julho o biocombustível usado naquele pais precisa ser de uma usina cadastrada na EPA para ser considerado dentro do mandato do RFS2. Além disso, a matéria-prima para sua composição, no caso a cana-de-açúcar, não pode ser originária de áreas onde antes havia vegetação nativa. Velasco explica que o processo de registro junto ao EPA é relativamente simples, envolvendo um cadastro online bem como um relatório de engenharia da usina.  Após aprovação do registro, a usina terá mais facilidade para comercializar seu produto aos Estados Unidos, pois o seu etanol estará registrado e gerará um crédito (Renewable Identification Number, RIN), necessário para o comercializador/importador americano em acordo com as normas do RFS2.
O representante da UNICA lembra que o RFS2 estabelece um consumo mínimo nos Estados Unidos de 13 bilhões de galões (50 bilhões de litros) de biocombustíveis este ano, subindo para até 36 bilhões (136 bilhões de litros) em 2022. “Mais de metade dessa demanda está reservada para os chamados ´biocombustíveis avançados,´ e um dos que já tem essa designação é o etanol de cana, que potencialmente pode preencher até 15 bilhões de litros desse total,” explica.
Infra-estrutura
A necessidade da implementação de políticas públicas no mercado brasileiro também foi abordada pelo representante da UNICA. “ Tratam-se de pré-requisitos para o sucesso da expansão do etanol no mercado internacional. Seja na construção de dutos ou na implementação de regras ambientais claras, a competitividade do etanol de cana lá fora depende da expansão competitiva do setor sucroenergético aqui no Brasil.   Outra medida importante, é estabelecer um diferencial tributário para o combustível renovável em relação aos combustíveis fósseis, como por exemplo a uniformização das alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) cobrado sobre o etanol.  Se unificássemos a cobrança em 12% em todo o Brasil, que é a tarifa cobrada em São Paulo, facilitaríamos a comercialização do produto no País” ressaltou.
“O escritório da UNICA em Washington mantém seus esforços para apoiar todos os associados que desejam informações sobre o mercado americano,” afirma Velasco. Ele informa, contudo, que a entidade não pretende fazer um registro unificado de todas as associadas junto ao EPA.

Fontes: Portais Truman / Unica

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

CPFL COMPRA QUATRO CALDEIRAS PARA GERAÇÃO DE ENERGIA ATRAVÉS DO BAGAÇO DE CANA

A CPFL, Companhia Paulista de Força e Luz, adquiriu no início do mês, quatro caldeiras de 200 toneladas de vapor hora [tv/h], a serem instaladas em usinas de açúcar,  para a geração de energia elétrica.  Com entregas previstas para 2011 e 2012, época em que se darão início às montagens.
Três serão instaladas no interior do estado de São Paulo, sendo duas na cidade de Serrana e uma em Buritizal. A quarta caldeira, será instalada no Rio Grande do Norte.
As caldeiras são de fabricação da empresa Equipalcool, com sede em Sertãozinho, estado de São Paulo.

 

PREÇO DO ETANOL VOLTA A SUBIR

O preço do etanol voltou a subir 4,27 [%], no estado de São Paulo, no mês de Agosto. Apresentou a segunda alta seguida durante o ano. No total, houve um acréscimo de 7,74 [%].
 Apesar dos acréscimos, o estado de São Paulo tem o menor preço do país, conforme indicado no gráfico, ficando com o Acre a pior alternativa no preço.
Fonte para o gráfico: Ticket Car

ACORDO DE GIGANTES - COSAN/SHELL - NO SETOR COMBUSTÍVEIS E ETANOL

Foi assinado nesta quarta-feira (08/09), pela Cosan, o acordo definitivo com a anglo-holandesa Shell, uma das maiores companhias mundiais do setor petrolífero, para a criação de um joint-venture (sociedade conjunta) na área de produção de etanol, açúcar e energia e suprimento, bem como distribuição e comercialização de combustíveis. As duas empresas já haviam tornado público a assinatura de um memorando de entendimentos em fevereiro deste ano. O acordo firmado mantém as linhas gerais já publicadas no início de 2010, onde a Shell deve aportar um montante de US$ 1,6 bilhão na sociedade conjunta num prazo de dois anos, e terá opção de compra da parte da Cosan, na  joint-venture, eventualmente assumindo as 23 usinas, todos os seus projetos de cogeração de energia e as unidades de distribuição e varejo de combustíveis quando o acordo atingir 10 anos.
A Shell também deve transferir à joint-venture todo os seus ativos brasileiros na área de distribuição e varejo de combustíveis, além de sua participação em empresas de pesquisa no segmento de biomassa (incluindo etanol). O documento divulgado pela Cosan revela que a nova sociedade conjunta terá três divisões:
1- Voltada para a produção de açúcar e álcool (etanol);
2- Para a distribuição de combustíveis, já contando com uma rede de 4.500 postos;
3 -Uma empresa de administração, em que Cosan e Shell devem repartir o controle igualmente.
A formação da sociedade conjunta está prevista para o primeiro semestre de 2011. Rubens Ometto, presidente do Conselho de Administração da Cosan, será o presidente do Conselho de Administração da nova joint-venture, sendo que a Shell deve nomear três dos seis membros previstos.

Fontes: Portais UOL Economia / Portosma / Cetec

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

COOPERAÇÃO BRASIL-INDIA É CHAVE PARA AVANÇO DO ETANOL NO MUNDO

O trabalho conjunto de dois dos maiores produtores mundiais de cana-de-açúcar, Brasil e Índia, é crucial para tornar o etanol uma commodity global e uma alternativa sustentável de energia de baixo carbono em substituição ao petróleo. Esse foi o foco principal da participação do presidente da União da Indústria de Cana-de-açúcar (UNICA), Marcos Jank, nesta quarta-feira (01/09), do "Kingsman´s 2nd Indian Sugar Summit," realizado em Nova Delhi, na Índia.
Diante de uma platéia de empresários e representantes de governo, Jank detalhou os resultados alcançados pelo setor sucroenergético brasileiro após vinte anos de desregulação. Ele afirmou que "a desregulação deve ser um processo gradual e transparente, no qual os agentes possam se ajustar de forma adequada. É preciso também um conjunto de políticas públicas consistentes, capazes de estimular e atrair cada vez mais o setor privado para investimento no setor. Frisou ainda, que a cooperação entre os dois países é fundamental para derrubar uma série de barreiras comerciais impostas ao etanol e ao açúcar, particularmente pelos Estados Unidos e União Européia (UE), lembrando que atualmente a  tarifa americana de US$0,54 por galão (3,78 litros) de etanol importado eleva o preço do biocombustível e o torna menos competitivo no mercado americano."
Na UE, a tarifa sobre o etanol produzido no Brasil é de € 0,19 por litro. Soma-se a isso a disseminação de diferentes critérios de sustentabilidade para os biocombustíveis, discutidos em diversos países consumidores, particularmente na Europa, algo que pode gerar barreiras não-tarifárias com alto custo para a produção brasileira.
 
Cooperação entre agentes
O presidente da UNICA abordou também os desafios da bioeletricidade e de gestão para estruturar uma boa e eficiente cadeia de suprimentos na indústria da cana. "A Índia é um caso peculiar neste último item pois sua produção de açúcar está calcada na utilização de milhares de agricultores, a maioria de características familiares.O bom exemplo do Consecana no Brasil pode e deve ser replicado na Índia, um modelo no qual todos os envolvidos no processo produtivo administram os riscos, com ganhos e perdas divididos igualitariamente," explicou Jank.
Quanto à bioeletricidade produzida com o bagaço de cana, Jank acredita que há imensos desafios à frente em um horizonte de longo prazo. Para ele, este nicho sempre dependerá de alguma regulação de governo, o que não significa que deixe de haver transparência e maior liberdade para uma produção voltada para o mercado.  
"Temos muito por fazer nesta área, sem esquecer que vivemos o paradoxo de possuir uma alternativa limpa com a cana e ainda vermos a utilização de soluções sujas, como as termelétricas e o uso de carvão," finalizou.
Fonte: Portal Unica

INSTITUTO AGRONÔMICO DE CAMPINAS TERÁ NOVO LABORATÓRIO EM RIBEIRÃO PRETO


O IAC, tem sua sede no município de Campinas. Fundado em 1887 pelo Imperador D. Pedro II, com prédio do mesmo nome. Crédito da foto portal IAC
  O Instituto Agronômico de Campinas (IAC), órgão ligado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, inaugurará, no dia 14 de setembro, em Ribeirão Preto (SP), o Laboratório de Biotecnologia e a primeira câmara de fotoperíodo do Brasil. Além disso, serão apresentadas três novas variedades de cana-de-açúcar.
O novo laboratório, com área de 550 [m²], ampliará a capacidade de pesquisa no Centro de Cana do IAC e também a formação de recursos humanos. O laboratório recebeu recursos do Governo do Estado e da FAPESP.
A Câmara de Fotoperíodo permitirá reproduzir as condições ideais de temperatura e luz para floração da cana-de-açúcar – será possível manter as plantas em temperaturas que não extrapolem o intervalo de 18 [º C] a 31 [º C], condição ideal para o florescimento da cana-de-açúcar.
De acordo com Marcos Guimarães de Andrade Landell, pesquisador e diretor do Centro de Cana do IAC, um dos principais benefícios trazidos pela câmara é a viabilização de uma experimentação impossível de ser obtida de forma natural. “Com essa tecnologia, será viável fazer cruzamentos de variedades que florescem em épocas diferentes do ano. A aquisição da nova câmara tornará mais eficazes as pesquisas com melhoramento genético da planta. Além disso, vamos poder abrir novas frentes de estudo, como o da fisiologia da floração e nutrição mineral relacionada à floração, área da pesquisa que precisa ser intensificada no país”, disse à Agência FAPESP.  Landell coordena o Projeto Temático “Sustainable bioenergy sugarcane breeding and cultivar development”, que visa ao melhoramento de espécies de cana-de-açúcar e integra o Programa FAPESP de Pesquisa em Bioenergia (BIOEN).
Avaliadas nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Paraná, Mato Grosso, Bahia, Maranhão e Tocantins, as três novas variedades de cana que serão apresentadas (IACSP95-5094, IACSP96-2042 e IACSP96-3060) têm vantagens na produção de biomassa em relação à maioria dos materiais em uso.
“Entre produtividade de biomassa e teor de sacarose, as novas variedades produzem 10% a mais que as usadas na primeira metade da década”, disse Landell. O ganho pode chegar aos 30 [%] se os produtores explorarem o potencial desses materiais, associando-os aos ambientes de produção adequados.
Com as três novas variedades, já são 19 as lançadas pelo IAC para fins industriais durante oito anos de pesquisa. As três novas têm perfil para atender também aos critérios agroambientais e à demanda atual da agroindústria. “Elas adéquam-se ao plantio mecânico e à colheita mecânica crua, dispensando a queima. Nosso próximo passo será a instalação de uma sala de cruzamentos com temperatura e umidade controladas para a obtenção de sementes de qualidade”, conclui Landell.
O diretor do Centro de Cana do IAC destaca que o ganho de tempo e eficiência nas pesquisas requerem investimentos constantes em infraestrutura e recursos humanos.
A inauguração do laboratório será às 15 horas, no Centro de Cana do Instituto Agronômico, localizado na Rodovia Prefeito Antonio Duarte Nogueira, Km 32, em Ribeirão Preto (SP).

Fonte: Portal FAPESP  – Alex Sander Alcântara / Portal IAC

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

BRASKEM E LNBio SE UNEM PARA DESENVOLVER PESQUISAS DE PLÁSTICO VERDE

A Braskem assinou esta semana, parceria com o Laboratório Nacional de Biociências (LNBio), em Campinas, no interior de São Paulo, para instalação de um laboratório a ser utilizado pela equipe de pesquisadores da empresa. Nas novas instalações serão realizadas pesquisas na área de biotecnologia para o desenvolvimento de um plástico utilizando rota química que será, ao mesmo tempo, economicamente competitivo e sustentável, utilizando matérias-primas de fontes renováveis. “A parceria marca o início de uma nova etapa na evolução da ciência e tecnologia no País”, afirmou o ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Machado Rezende, presente à cerimônia, referindo-se à articulação entre o setor produtivo e o centro de pesquisas.
A equipe da Braskem também terá acesso aos avançados equipamentos de pesquisa do LNBio. “A cooperação científica entre Braskem e LNBio se dará por meio de consultorias e também cooperação técnica, com compartilhamento da propriedade intelectual nos casos pertinentes”, explicou Kleber Franchini, diretor do Laboratório Nacional de Biociência.
A parceria com o LNBio prevê a utilização de uma área inicial de 50 m2 que será expandida para 200 m² já no início do próximo ano, e envolverá no curto prazo aproximadamente 40 pesquisadores da Braskem.
 “A parceria que estamos começando hoje (01/09), com foco em polímeros verdes, certamente é o primeiro passo rumo a um objetivo mais audacioso, de médio prazo, comum a todos nós: desenvolver uma plataforma de inovação baseada na química a partir de matérias-primas renováveis”, afirmou Bernardo Gradin, presidente da Braskem. Ele sublinhou que o acordo se alinha à nova estratégia em tecnologia e inovação da empresa, definida no âmbito de seu processo de crescimento e de internacionalização, especialmente depois das aquisições da Quattor e de parte da Sunoco Chemicals, nos Estados Unidos, no início deste ano. “Nossa empresa está empenhada em se tornar uma desenvolvedora de tecnologias em áreas estratégicas. Nossos investimentos em P&D deverão crescer de forma expressiva”, adiantou.
A Braskem já tem convênio de cooperação com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP para o desenvolvimento de pesquisas em biopolímeros). Prestes a inaugurar a primeira fábrica de eteno verde em escala industrial do mundo, que permitirá a produção de polietileno de fonte renovável, a Braskem caminha agora para o desenvolvimento de uma rota inovadora para produção do polipropileno verde. Em 2008 a companhia já produziu em seus laboratórios este produto e vem intensificando as pesquisas para melhorar a competitividade em escala industrial.
O polipropileno é uma das resinas que mais crescem no mundo em consumo e aplicações. Entre suas características estão o baixo custo, a alta resistência ao impacto e à fratura por flexão ou fadiga, e a facilidade de coloração e moldagem. É encontrado em produtos da linha branca, em partes internas e externas de carros, material de construção civil, brinquedos, copos descartáveis, canetas esferográficas, recipientes para alimentos e remédios, carpetes, além de outros usos.

Sobre o LNBio
O Laboratório Nacional de Biociências atua em pesquisa na área de biotecnologia, inclusive em outros projetos com indústrias de cosméticos e farmacêuticas, para a descoberta e desenvolvimento de produtos inovadores. É um conjunto de instalações abertas multiusuário, que está à disposição da comunidade científica e tecnológica, quer seja acadêmica ou empresarial.
O LNBio integra o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais, que compreende ainda os Laboratórios Nacionais de Luz Síncrotron (LNLS) e de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE) e é gerido pela Associação Brasileira de Tecnologia de Luz Síncrotron.

Sobre a Braskem
Braskem é a maior produtora de resinas termoplásticas das Américas. Com 29 plantas industriais distribuídas pelo Brasil e Estados Unidos, a empresa produz anualmente mais de 15 milhões de toneladas de resinas termoplásticas e outros produtos petroquímicos.
Fonte: portal LNBio

ALCOOL VIRA ETANOL DEFINITIVAMENTE ESTE MES

Em acordo com a Resolução nº 39, do Diário Oficial da União do dia 11/12/2009 [leia mais em: http://cetecengenharia.blogspot.com/2009/12/alcool-vira-etanol.html#ixzz0yTMPdgtQ], e  partir do próxima terça-feira (7), todos os postos de combustíveis deverão utilizar a nomenclatura "etanol" ao invés de "álcool" nas bombas e demais anúncios nas dependências do estabelecimento. No entanto, os documentos fiscais vão permanecer com a nomenclatura de álcool etílico hidratado combustível ou etanol hidratado combustível. A medida está prevista na resolução nº 39/2009 da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Segundo assessoria da Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de Mato Grosso (Sindipetróleo), a medida visa, principalmente, unificar a nomenclatura à linguagem mundial e atende uma reivindicação antiga de usineiros. Com a adequação, os produtores pretendem também diferenciar o álcool combustível daquele utilizado em bebidas alcoólicas.
O Sindipetróleo também informou que os postos também deverão alterar o telefone para denúncias em caso de suspeita de adulteração. Agora o consumidor ao parar o carro para abastecer deverá encontrar um adesivo com o seguinte texto: "Consumidor, este etanol combustível somente poderá ser comercializado se estiver límpido e incolor. Denúncias: 0800-970-0267".
Fonte: Portal SÓNOTICIAS

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

BRASIL E ARGENTINA AVANÇAM NO PROJETO DE COOPERAÇÃO NUCLEAR

O reator brasileiro, de responsabilidade da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), será construído a um custo de R$ 150 milhões - já alocados pelo Ministério da Ciência e Tecnologia nas imediações do Centro Experimental Aramar, em Iperó (SP), e deverá entrar em operação em 2016. O centro de Aramar é responsável pelo desenvolvimento de pesquisas nucleares da Marinha do Brasil. O local de construção do reator argentino ainda não foi definido.
De acordo com o presidente da Cnen, Odair Dias Gonçalves, os reatores permitirão a realização de testes de materiais. "Para poder avançar, a indústria nuclear precisa testar materiais sob radiação intensa e esse é um dos objetivos dos reatores. Com eles também poderão ser realizadas pesquisas básicas e aplicadas". O projeto de construção dos reatores deverá ter continuidade em 2011.
Especialistas da Agência Brasileiro-Argentina de Contabilidade e Controle (Abac), Comissão Binacional de Energia Nuclear (Coben) e do Comitê Permanente de Política Nuclear (CPPN) participaram das reuniões em Buenos Aires. O próximo encontro para debater o projeto conjunto ocorrerá em outubro deste ano, no Rio de Janeiro.
Fonte : AGÊNCIA BRASIL - Luiz Antônio Alves