sábado, 24 de outubro de 2009

BENCHMARKING - De olho no modelo -

O Bechmarking foi a ferramenta de gestão considerada mais útil pelos executivos em 2009, segundo levantamento da Blain & Company, que avaliou o uso e a satisfação dos executivos de 25 ferramentas. Segundo Rodolfo Spielmann, sócio da Bain, o crescimento da aceitação do Benchmarking é reflexo da crise, já que a ferramenta usada na comparação da empresa com as concorrentes. Essa é a primeira vez que a ferramenta foi considerada a mais popular pelos executivos. A Blain realiza o estudo desde 1993. Em 2008 o planejamento estratégico liderou o ranking.
Folha de São Paulo - CB2 - Mercado Aberto - Guilherme Barros
Credito da foto - About Sherry_indipendent

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Incêndio em refinaria de Porto Rico é ameaça de catástrofe ecológica


Da agencia Reuters
Da agencia EFE




San Juan, 23 out (EFE).- Um incêndio de grandes proporções, em uma refinaria de petróleo da empresa Caribbean Petroleum Corporation, no município de Cataño, a dez quilômetros da capital, de causas ainda desconhecidas, pode provocar uma catástrofe ecológica na região metropolitana de San Juan, atualmente coberta por uma gigantesca nuvem de fumaça e gases.
Segundo a CNN as explosões começaram às 2h25min da madrugada.   Bombeiros, Polícia e Forças de Segurança lutam para deter o fogo que arrasa a refinaria de petróleo.   O governador de Porto Rico, Luis Fortuño, declarou estado de emergência na região metropolitana de San Juan e confirmou que 12 dos 40 tanques continuarão queimando no final de semana.
O presidente da Junta de Qualidade Ambiental, Pedro Nieves, antecipou que o incêndio pode gerar um grande desastre ambiental, maior até mesmo que provocado pelo encalhe da embarcação Morris Berkam na baía de San Juan, que causou um enorme vazamento de combustível.
As explosões, que puderam ser escutadas a partir de vários pontos da capital, provocaram um grande incêndio que continua ativo.
Conforme o chefe da Polícia porto-riquenha, José Figueroa Sancha, as explosões ocorreram em 12 dos 40 tanques da refinaria, embora tenha ressaltado que as causas do acidente ainda são desconhecidas.
Sancha descartou a hipótese de que o incidente tenha sido causado pela queda de um avião, sem fazer referência em nenhum momento à possibilidade de um atentado terrorista.
O incêndio que começou pouco depois da meia-noite acordou toda a vizinhança da refinaria. Dezenas de pessoas se refugiaram no Coliseu Cosme Beitía Sálamo, uma instituição esportiva na localidade de Cataño.
As autoridades sanitárias informaram que a fumaça e gases gerados no incêndio podem provocar problemas respiratórios graves.
Grupos da Polícia de Explosivos, Trânsito, Operações Táticas e Resgate estão em alerta na região, assim como outras unidades do Corpo de Bombeiros das regiões vizinhas de Carolina, Rio Piedras, Puerto Nuevo e Cataño foram chamadas para auxiliar no combate ao fogo.
Policiais locais de Bayamón e Guaynabo isolaram a zona, enquanto os bombeiros tentam chegar até o lugar do acidente para apagar o incêndio e confirmar se há vítimas dentro da refinaria.
Até o momento, uma pessoa ficou ferida pelo impacto da onda expansiva em seu rosto e foi atendida em um centro hospitalar da zona, mas várias pessoas estão chegando para serem atendidas com diversas contusões.
A onda expansiva provocou a ruptura dos vidros de veículos que circulavam por Bayamón e das janelas das casas da região.
Por precaução, as autoridades ordenaram de várias residências nos arredores da refinaria perante o risco que se estendesse o fogo.
Várias equipes de bombeiros estão mobilizadas em vários pontos próximos da refinaria à espera de poder intervir, mas o calor é tão intenso que ainda não puderam se aproximar o bastante.
Como medida preventiva a Autoridade de Energia Elétrica desligou o serviço na região. Já o serviço de água e esgoto mantém o funcionamento na área atingida e mobilizou vários caminhões para fornecerem água aos bombeiros.
Apesar do acidente na refinaria, a atividade comercial no centro de San Juan se mantém inalterada, assim como as universidades.
O Departamento de Assuntos do Consumidor (DACO) informou que dezenas de agentes percorrem os postos de combustível da capital para garantir que não haverá reajuste de preços.
Um centro de comando foi montado pelo Governo em Bayamón, próximo ao local onde ocorreu o acidente.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

TANQUES DE ETANOL - Parte 2

Com o aumento de parque de tanques no Brasil para estocagem de álcool (atualmente reconhecido internacionalmente por etanol), ou mesmo com a colocação em linha de tanques anteriormente ibernados, alguns cuidados adicionais devem ser tomados, no sentido de segurança, meio ambiente e consciência técnica, pois há vários registros de acidentes em tanques. Há muito a ser feito neste setor da indústria que se for afetado por registro de algum dano, mesmo que não venha acorrer em acidente, mas mesmo assim, acarretará perdas tangíveis e dependendo do controle do setor, intangíveis, mensuradas por lucros cessantes, dentre outros. Não necessariamente na ordem abaixo, podemos listar alguns danos que efetivamente ocorrem, decorrentes de:
a) Incidência de raios;
b) Incidência de vazamentos para o solo e ar;
c) Falta de programas para avaliação e controle sobre corrosão;
d) Falta de programas para análise de risco agregado a outros programas de inspeção;
e) Aterramento ineficiente ou inexistente;
f) Falta de uma Norma Regulamentadora que balize a periodicidade das inspeções (poderia por exemplo ser como adendo a NR-20);
g) Tanques com mais de 25 anos em operação, e portanto, construídos em desacordo com as Normas ABNT e API;
h) Inspeções de segurança equivocadas, que acabam por condenar definitivamente o tanque;
i) Excesso de Normas com distintas alusões e contradições sobre um mesmo tema (Bombeiros / Cetesb / NR / ABNT / API / NFPA / EN), só para citar algumas;
j) Uma avaliação de benchmarking em parque de tancagem, atualizados e seguros;
k) Colapsos por implosão / teste hidrostático / projeto fora das especificações / procedimentos operacionais / respiros / válvulas de pressão e vácuo que não atendem aos gráficos do próprio fabricante / falta de conhecimento técnico na aquisição de acessórios;
l) Falta de válvula de pressão e vácuo (VPV), onde especificado pela Norma;
m) Inexistência de corta-chamas (CC), onde especificado pela Norma;
n) Falta ou inexistência de procedimento com periodicidade comprovada para correta manutenção de tanques e acessórios (válvulas / bombas, tubulações / acessos / bacias de contenção / níveis de controle, acessório de segurança e etc..);
o) Ausência de critérios para dimensionamento de VPV’s e CC’s, para instalação em tanques antigos instalados e sem memoriais de cálculo. Onde especificado pela Norma;

Enfim, para podermos entender algum pontos básicos, antes porém, revisemos alguns conceitos.
De acordo com a NR-20 – Líquidos combustíveis e Inflamáveis – temos:

Líquidos combustíveis. São todos àqueles que possuem ponto de fulgor igual ou superior a 70 [ºC], e inferior a 93,3 [ºC]. Nestes termos é considerado Classe III.
Líquidos inflamáveis. São todos àqueles que possuem ponto de fulgor inferior a 70 [ºC] e pressão de vapor que não exceda 2,8 [kg/cm²] absoluta a 37,7 [ºC] ou 2,709955 [ata], ou 274,5862 [kPa], a mesma temperatura. Quando o líquido inflamável tem o ponto de fulgor abaixo de 37,7 [ºC], ele se classifica como líquido combustível de Classe I.

Quando o líquido inflamável tem o ponto de fulgor superior a 37.7 [ºC] e inferior a 70 [ºC], ele se classifica como líquido combustível da Classe II.

Entendamos o que é Ponto de fulgor (Flash Point) (FP).
É a menor temperatura em que um líquido combustível ou inflamável, libera uma quantidade de vapor suficiente para formar uma mistura inflamável com o ar, perto da superfície, e propague uma chama a partir de uma fonte de ignição. Os vapores liberados a essa temperatura não são, no entanto, suficientes para dar continuidade à combustão. A pressão atmosférica influi diretamente nesta determinação.

Ou seja, pela matriz acima, temos:
Líquido combustível...70 ≤ Ponto de Fulgor > 93,3 = classe III
Líquido inflamável......70 > Ponto de Fulgor = 37,7  e vapor não exceda 2,8 [kg/cm²] abs.
Líquido inflamável se..Ponto de Fulgor < 37,7 – classe II
Líquido inflamável se..70 > Ponto de Fulgor < 37,7 – classe I

Na Classe são subdivididos como segue:
Classe I-A – Inclui os que têm ponto de fulgor abaixo de
22,7 [°C] e ponto de ebulição abaixo de 37,7 [°C];
Classe I-B – Inclui os que têm ponto de fulgor abaixo de
22,7 [°C] e ponto de ebulição igual ou superior a 37,7 [°C];
Classe I-C – Inclui os que têm ponto de fulgor igual ou superior a
22,7 [°C] e inferior a 37,7 [°C].

Obs.: Os líquidos das Classes II e III, quando aquecidos acima do seu ponto de fulgor, devem ser considerados como líquidos da Classe I e II respectivamente.
Os líquidos de ponto de fulgor acima de 93,3 [°C], desde que sejam aquecidos acima do seu ponto de fulgor, devem ser considerados líquidos da Classe II.

Limites de Inflamabilidade ou Explosividade (LE)
Para um gás ou vapor inflamável queimar é necessário que exista, além da fonte de ignição, uma mistura chamada "ideal" entre o ar atmosférico (oxigênio) e o gás combustível. A quantidade de oxigênio no ar é praticamente constante, em torno de 21 [%] em volume, já a quantidade de gás combustível necessário para a queima, varia para cada produto e está dimensionada através de duas constantes:

O Limite Inferior de Explosividade (LIE) e;
O Limite Superior de Explosividade (LSE).

O LIE é a mínima concentração de gás que, misturada ao ar atmosférico, é capaz de provocar a combustão do produto, a partir do contato com uma fonte de ignição. Concentrações de gás abaixo do LIE não são combustíveis porque nesta condição, há excesso de oxigênio e pequena quantidade do produto para a queima. Esta condição é chamada de a "mistura pobre".

O LSE é a máxima concentração de gás que misturada ao ar atmosférico é capaz de provocar a combustão do produto, a partir de uma fonte de ignição. Concentrações de gás acima do LSE não são combustíveis porque nesta condição, há excesso de produto e pequena quantidade de oxigênio para que a combustão ocorra, é a chamada "mistura rica".

Pode-se então concluir que os gases ou vapores combustíveis só queimam quando sua percentagem em volume estiver entre os limites (inferior e superior) de explosividade, para que ocorra, a chamada
"mistura ideal" para a combustão.

Conforme já mencionado, os valores de inflamabilidade, ponto de fulgor e outros, variam de produto para produto, vejamos apenas dois destes:
Fazendo um comparativo entre os tanques de Gasolina e de Etanos (Álcool Etílico), podemos classifica-los
a) Etanol, como líquido inflamável CLASSE IB;
b) Gasolina, como líquido inflamável CLASSE IA.
O gráfico abaixo demonstra um comparativo entre etanol e gasolina, em sua faixa de explosividade
Ou seja, se a temperatura ambiente numa determinada região estiver, naquele momento, em 25 [ºC] e ocorrer um vazamento do produto ou de gases, com ponto de fulgor de 13 [ºC], (por exemplo etanol), significa que o produto nessas condições está liberando vapores inflamáveis, bastando apenas uma fonte de ignição para que haja a ocorrência de um incêndio ou de uma explosão.   Por outro lado, se o ponto de fulgor do produto for superior a temperatura do local, no momento não estará liberando vapores inflamáveis; porém.... como tanques sempre estão liberando gases, ou pela movimentação de enchimento, esvaziamento ou  evaporação, em tanques que possuem respiro para a atmosfera, nuvem de gases sempre estão presente nesta região, e em muitos casos ocorrem detonações muito rápidas, que podem ser espontâneas ou devido a descargas elétricas, que muitas vezes, devido a rápida dissipação, não são observadas. Mas por coincidências operacionais, podem se tornar fatais caso a oparação do tanque esteja na ação de sucção, onde esta reação é direcionada ao interior do tanque.

Como podemos perceber, a faixa de explosividade do etanol é bem maior que a da gasolina. Possui ainda, uma peculiaridade que mesmo após o fim da faixa do LSE, ainda continua dentro dos limites de explosividade, portanto, todo cuidado em se tratando de tanques de armazenamento de Etanol, em respeito as normas vigentes e das disponíveis para consulta e aplicação, sempre será necessário, redundâncias em relação a procedimentos operacionais, de manutenção, de inspeção e principalmente àqueles que se aplicam ao projeto e garantia de segurança para o funcionamento, dentro dos padrões aceitáveis de redundância operacional de segurança no parque de tanques.

No próximo artigo, faremos uma análise das Normas ABNT e API, e daremos uma ênfase aos acessórios de segurança operacional, tais como Válvulas , respiros, corta-chamas, sensores de nível, dentre outros.
Até, mais.

Veja Aqui  - Ficha de Informação do Etanol

Referencias
Faculdade de Engenharia Química de Lorena - Curso de engenharia ambiental, Prof. Carlos Eduardo Vernes Mack;
CETESB

* Ao copiar este,  parcial ou integral,   faça a citação da fonte e do autor. Agindo assim você institui a ética e garante a integridade do seu artigo. *

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

VAZAMENTO DE AMÔNIA DEIXA 47 INTOXICADOS EM GOIÂNIA

Uma fábrica de alimentos em Nova Veneza, município próximo de Goiânia, foi interditada pós um vazamento de amônia. Segundo o Corpo de Bombeiros, 47 funcionários da fábrica, especializada em avicultura e pecuária, ficaram intoxicados e foram socorridos aos prontos-socorros da região. Pelo menos três estão em estado grave.  A empresa, que não possui aprovação de funcionamento do Corpo de Bombeiros, tentou conter o vazamento. Devido ao grande número de funcionários que passaram mal, os bombeiros foram acionados. O vazamento ocorreu em uma câmara de refrigeração. UOL Notícias, 16/10/2009.
Para que possamos entender melhor certos acidentes, vejamos abaixo algumas características deste gás, ou líquido. 
 
PROPRIEDADES:
  1. Gás, ou líquido incolor detectado facilmente em pequenas concentrações no ar, 05 [ppm], devido ao forte odor sui generis (intensamente irritante e agudo); Mais leve que o ar; facilmente liquefeito sob pressão, densidade do líquido a 0 [°C]: 0,77;
  2. Pressão de vapor do líquido a 20 [°C]: 8,5 [atm] ou 0,8612625 [MPa];
  3. Ponto de ebulição (1.013 bar): 33,5[°C];
  4. Ponto de congelação:  –77,7 [°C]
  5. Ponto de fusão - 78 [°C]
  6. Calor latende de fusão (1.013 [bar], ponto tripo): 331,37 [kJ/kg]
  7. Calor latende de vaporização: (1.013 [bar] no ponto de ebulição): 1371,2 [kJ/kg]
  8. Pressão do vapor (a 21 C] ou 70 [°F]): 8,88 [bar]
  9. Peso Molecular - 17,03 [g/mol]
    PONTO CRÍTICO:

    • Temperatura Crítica: 132,4 C]
    • Pressão Crítica: 112,8 [bar]
     FASE GASOSA

        * Densidade do Gás (1.013 [bar] no ponto de ebulição): 0,86 [kg/m3]
        * Densidade do Gás (1.013 [bar] e 15 [°C] (59 [°F])):      0,73 [kg/m3]
        * Fator de compressibilidade (Z) (1.013 [bar] e 15 [°C] (59 [°F])):  0,9929
        * Densidade (ar = 1) (1.013 [bar] e 21 [°C] (70 [°F])):  0,597
        * O volume específico (1.013 [bar] e 21 [°C] (70 [°F])):   1,411 [m3/kg]
        * Capacidade térmica à pressão constante (Cp) (1.013 [bar] e 15[°C] (59[°F])): 0,037 [kJ/  (mol.K)]
        * A capacidade de calor a volume constante (Cv) (1.013 [bar] e 15 [°C] (59 [°F)]): 0,028 [kJ / (mol.K)]
        * Viscosidade (1.013 [bar] e 0 [°C] (32 [°F])): 0,000098 [Poise]
        * A condutividade térmica (1,013 [bar] e 0 [°C] (32 [°F])): 22,19 [mW / (mK)]

    DIVERSOS

        
    * Solubilidade em água (1.013 [bar] e 0 [°C] (32 [
    °F])): 862 [vol / vol]
        * Temperatura de auto-ignição: 630 [°C]
    GRÁFICO DA CURVA DE PRESSAO DO VAPOR:
    No gráfico, a pressão esta em bar ou 0,1 MPa, a temperatura em K ou ° C. O ponto crítico é indicado por ponto sobre a curva de equilíbrio líquido-vapor.
      ORIGEM:
    • (Do gás de síntese (CO + H2)*.   A síntese conduzida até uma pressão de 100 [atm], ou 10,1325 [MPa] e temperatura acima de 700 [°C]. O catalisador geralmente utilizado é produzido por fusão de óxido de ferro (Fe3O4), contendo óxidos de alumínio e potássio como promotores, seguido pela redução do óxido. A velocidade de absorção química na superfície do catalisador é controlada;
    (*) O gás de síntese (“synthesis gas”, “syngas”) é um combustível ou insumo químico que contém, em peso, 50 a 60 [%] de hidrogênio e 40 a 50 [%] de monóxido de carbono.
    • O amoníaco ou amônia é um gás, ou líquido, cuja molécula é constituída por um átomo de Nitrogênio (N) e três átomos de hidrogênio (H) de formula molecular (NH3), cuja formula estrutural é:
    A molécula não é plana, apresenta geometria piramidal. Esta geometria ocorre devido à formação de orbitais híbridos sp³. Em solução aquosa se comporta como uma base transformando-se num íon amônio, (NH4+), com um átomo de hidrogênio em cada vértice do tetraedro.


    UTILIZAÇÃO E APLICAÇÕES:
    • Na indústria como agente refrigerante;
    • Agente de neutralização na indústria do petróleo;
    • Na tempera dos aços;
    • Combustível de foguete;
    • Produção de polpa de madeiras;
    • Na condensação catalítica de polímeros;
    • Preservativo do látex;
    • Fertilizantes, puro ou sob a forma de compostos. Na agricultura, através de seus derivados (nitrato de amonia, uréia), como fertilizante é facilmente absorvido pelas plantas, é biodegradável e fecha o ciclo do nitrogênio;
    • Fabricação do ácido nítrico e hidrato de hidrazina, ácido cianídrico;
    • É uma substância produzida em grandes quantidades por sociedades químicas. 
      É matéria-prima para a fabricação de ácido nítrico
      É um fluido de refrigeração usada em vez clorofluorcarbonos (CFC), em alguns frigoríficos.
     PERICULOSIDADE:
    • Inalação e contato corporal. Vapores altamente tóxicos, irritantes e corrosivos com tolerância de 50 [ppm], no ar. A ingestão tem sintomas como náusea e vômitos, causando danos aos lábios, boca e esôfago (dificuldades respiratórias, broncoespasmo, queimadura da mucosa nasal, faringe e laringe), dor no peito e edema pulmonar. Em soluções concentradas, em contato com a pele, produz queimaduras severas e necroses. Em baixas concentrações 10 [ppm], resulta em irritação ocular e lacrimejamento, em concentrações maiores pode causar conjuntivite, erosão na córnea e cegueira temporária ou permanente.
    • A exposição a concentrações acima de 2.500 [ppm] por aproximadamente 30 [min] pode ser fatal. Odor: Pungente, Irritante;
    • Perigo moderado de incêndio. Limites de inflamabilidade no ar (condições STP): 15-30% vol
    • É explosivo quando a condensação atinge valores entre 16 e 25 [%] no ar. Forma compostos explosivos em contato com a prata e o mercúrio;
    CAUSAS E ACIDENTES: 
    Equipamentos de processo entram em risco de acidentes por determinadas condições, que de maneira genérica, geram uma cadeia de coincidência de erros aleatórios, podemos citar:
    • Problemas que se iniciam na execução do projeto;
    • Erros ou falhas de fabricação;
    • Falha ou ausência de manutenção no equipamento (NR-13, item 13.9 e subitens), veja aqui a NR-13;
    • Tipos de corrosão apresentadas. Vale lembrar que alguns tipos de corrosão podem não estar propriamente no vaso, mas nos equipamentos que o constituem, (compressor, tubulações, bombas, etc.). Devem portanto ser avaliados criteriosamente pela manutenção de fábrica;
    • Funcionamento incorreto ou travamento, em acessórios de pressão e temperatura, decorrente de ausência de manutenção, ou manutenção executada por empresa não qualificada para tal. Cabe lembrar, que todos acessórios que de maneira direta, (válvulas de alívio e pressão, válvulas de purga, válvulas de desvio de processo, manômetros e termômetros locais e remotos, dentre outros) interferem na operação do equipamento, quando colocados em manutenção, devem ser descritos no livro de registro de segurança do equipamento contendo o nome da empresa executante e número do certificado com data de execução, para efeito de rastreabilidade. Os certificados devem ser arquivados e mantidos separadamente, e apresentados quando da inspeção periódica do equipamento,
    • Falha ou ausência de inspeção periódica (determinada pela NR-13);
    • Problemas de instalação, tais como (NR-13 – item 13.7);
    • Excesso de vibração no sistema, que pode levar a sua falência prematura.
    • Problemas operacionais e falta de procedimentos de operação(NR-13, item 13.8 - subitem 13.8.4 e 13.8.6).
    PRECAUÇÕES EM INSTALAÇÕES:
    • Todos os equipamentos do sistema de refrigeração devem ser adequadamente dimensionados e instalados, além de testados antes de sua operação. É essencial que os componentes, inclusive tubulações, sejam devidamente sinalizados, identificados e com pintura dentro das especificações da ABNT.
    • Condensadores, compressores, outros vasos, evaporadores e bombas devem estar equipados com válvulas de alívio de pressão. Os compressores devem ter controle de baixa pressão e dispositivo de limitação da pressão. As tubulações podem ser de ferro ou aço; zinco ou cobre são proibidos para instalações contendo amônia;
    • A armazenagem de amônia deve ser feita preferencialmente em área coberta, seca, ventilada, com piso impermeável e afastada de materiais incompatíveis, recomendando-se a instalação de diques de contenção.
    • É essencial que se definam cuidados especiais com os cilindros e tanques de amônia, inclusive no seu abastecimento.
    • Considerando o risco envolvido, todas as instalações onde existe amônia devem sofrer processo periódico de inspeção para verificação de suas condições. Recomenda-se uma inspeção visual em todos os pontos críticos (soldas, curvas, junções, selos mecânicos), pelo menos a cada três meses;
    • Tanques e reservatórios devem passar por inspeção de segurança completa, nos prazos máximos previstos na legislação (NR-13);
    • Todos as etapas da manutenção do sistema devem ser cuidadosamente especificadas e adequadamente registradas, definindo-se procedimentos específicos para operações de risco, tais como a purga de óleo do sistema, a drenagem de amônia e a realização de reparos em tubulações;
    • Cuidados especiais devem ser tomados quanto à instalação da casa de máquinas, que deve ser localizada de preferência em edificação separada.   Inexistindo essa possibilidade e havendo necessidade de se mantê-la na mesma edificação onde coexistam outras atividades administrativas ou de produção, a casa de máquinas deverá ser instalada fora do prédio, com o máximo de paredes exteriores possível;
    • Uma ventilação adequada é fundamental e, nos casos de ambientes fechados, o pé-direito deve ser, no mínimo, de 4 metros, existindo pelo menos 2 saídas de emergência. É essencial a existência de detectores de vazamento no local;
    • As descargas dos dispositivos de alívio de pressão devem localizar-se em altura e distante de portas, janelas e entradas de ar – o ideal é mantê-los acima do telhado e pelo menos a 5 metros acima do nível do solo e a mais de 6 metros de distância de janelas, entradas de ar ou portas;
    • Possuir sistema de alarme, audível em todo o local de trabalho, com pontos de acionamento nas áreas comuns de acesso dos pavimentos, bem como, nos locais de trabalho, de vias de fuga sinalizadas e desobstruídas para a rápida retirada do pessoal em serviço em caso de vazamentos de amônia ou incêndios;
    • Dotar o sistema de compressores de amônia de dispositivo de parada de emergência, automático e/ou manual, que possa ser acionado em caso de emergência, desligando todo o sistema simultaneamente;
    • Dotar a “casa de máquinas” do sistema de refrigeração industrial com máscara autônoma para utilização em caso de emergência, a qual deverá ser acondicionada em armário próprio sinalizado. Passar por inspeção mensal anotada em ficha própria, treinando-se todos os trabalhadores do setor de refrigeração para seu uso;
    • Possuir e implantar plano de alerta e evacuação para situações de vazamento de amônia e combate ao fogo, que deverá constar do PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) - NR9, realizando-se exercícios de simulação, pelo menos, semestralmente;
    • Equipamento que permita monitoração quantitativa contínua das concentrações de amônia nos ambientes de trabalho;
    • Prever, no PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) NR-7, ações de saúde relativas à prevenção e ao atendimento de vítimas de vazamento de amônia.
    Veja aqui, os aspectos da Amônia líquida.
    Veja aqui, a ficha de Informações de Segurança da Amônia
    Referencias:
    UOL noticias
    Encyclopedia airliquid 
    Produtos  Químicos Agerssivos, Dra. Aurora C. G. Albanese
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    quinta-feira, 8 de outubro de 2009

    PRÉ-SAL NOS AJUDA A ENTENDER


    Laboratório de Ensaios Não Destrutivos, Corrosão e Soldagem (LNDC), instalado na COPPE-UFRJ, RJ, para testes de equipamentos e materiais para a exploração das camadas do pré-sal. Credito foto:UOL album 

    A Petrobras informou que a Revap (Refinaria Henrique Lage), em São José dos Campos (SP), começou a processar a sua primeira carga de petróleo extraída da camada pré-sal da área de Tupi, na bacia de Santos, em 08 de Outubro.
    Recebido o primeiro lote do petróleo extraído em 08 de Outubro, serão processados em duas campanhas num total de 42 mil metros cúbicos, correspondente a 264 mil barris.
    O petróleo de Tupi é classificado como parafínico, isto é, petróleo com grande concentração de hidrocarnonetos parafínicos, (parafínico = pouca afinidade = baixa reatividade química) com grau API 29,2 equivalente a uma densidade relativa de 0,877.
    O Grau API é uma escala hidrométrica criada pelo American Petroleum Institute, é utilizada para medir a densidade relativa de óleos e derivados, e como o petróleo é um óleo viscoso, podemos usá-la para classificá-lo. A escala API é medida em graus e permite definir o petróleo, e especificamente neste caso temos:
    Petróleo médio: Grau ºAPI de 22 a 30. Além de alcanos, contém de 25 a 30% de hidrocarbonetos aromáticos.
    A API oficializou o erro da escala, em 1921, anteriormente medida em Baumé, isto porque picnometros não estavam calibrados no módulo 140 da escala, mas sim em 141,5.
    O grau API é medido nas chamadas “condições standard - std”, nas condições padrão de 16 @ 25 [ºC], ou 60,8 @ 77 [ºF], e referida à densidade da água nesta mesma temperatura, a 1 [atm]. Portanto, densidade relativa 60/60, representada por D60/60, é a razão entre densidade absoluta do petróleo a 60 [ºF] e a densidade absoluta da água nesta mesma temperatura. A densidade API decresce quando a densidade relativa cresce. Assim, quanto maior a densidade API mais leve é o petróleo. O grau API é determinado utilizando-se a seguinte correlação:
    A densidade específica ou relativa do óleo, (ρ) = (densidade do óleo/densidade da água).

    A Densidade API é calculada:
    Temos dois tipos de densidades: a densidade absoluta e a densidade relativa, e sabemos que a densidade absoluta, ou massa específica é a massa do material por unidade de volume.
    No SI (Sistema Internacional), a unidade de massa é o quilograma [kg], e a unidade de volume é o metro cúbico [m3], então a unidade de densidade absoluta é o quilograma por metro cúbico [kg/m3].
    A densidade da água a 3,97 [ºC] e 1 [atm] (atmosfera) é 1000 [kg/m3], decrescendo em temperaturas maiores e menores. Como normalmente o petróleo é menos denso do que a água e a densidade absoluta dos petróleos desgaseificados varia de 700 [kg/m3] até quase 1000 [kg/m3], raras exceções, onde alguns tipos de petróleo são mais densos do que a água.
    A densidade relativa é a razão entre as densidades absolutas do material e de um material tomado como referencial. Nos líquidos, este material referencial é sempre a água e, no gases, é ou o ar ou o hidrogênio.
    A densidade relativa é adimensional, portanto seu valor numérico independe do sistema de unidades usado. A densidade relativa do petróleo se situa entre 0,80 e 0,90, porém são encontrados petróleos mais leves (0,70) ou mais pesados (1,00).
    O reservatório de Tupi está a mais de 3.000 [m] sob o fundo do mar, abaixo de 2.000 [m] de sal, em águas onde a profundidade é de 2.140 [m] e a uma distância de 300 [km] do litoral paulista.
    Os volumes recuperáveis da área de Tupi estão estimados entre 5 e 8 bilhões de barris de petróleo do tipo alta qualidade, ou seja petróleo leve, além de gás natural
    A camada pré-sal é um gigantesco reservatório de petróleo e gás natural localizado nas Bacias de Santos, Campos e Espírito Santo (região litorânea entre os estados de Santa Catarina e o Espírito Santo). Estas reservas estão localizadas abaixo da camada de sal (que podem ter até 2 [km] de espessura). Portanto, se localizam de 5 a 7 [km] abaixo do nível do mar.

    Fontes
    Folha  ; Sua Pesquisa ; TN Petróleo ; Carlos Edison

    quarta-feira, 7 de outubro de 2009

    TANQUE DE ETANOL. INSPEÇÃO PERIÓDICA GARANTE INTEGRIDADE.

     créditos foto: CETEC
    Após dois solavancos positivos de mercado, um com a era do Proálcool, nos anos 80 e recentemente, devido a aumentos consecutivos do petróleo, o etanol e o biodiesel ressurgiram como palavra de ordem em contraponto aos altos preços do barril, e como alternativa de um combustível limpo e renovado. O apelo surtiu grande efeito, pois temos tecnologia desenvolvida e em desenvolvimento, ao longo dos últimos 30 anos, no campo e na indústria. Com incentivos e injeção de novos financiamentos, o setor alavancou novamente neste terceiro milênio, com aumento de área plantada e da produção industrial quase triplicada. Nestas condições, todas as usinas que não operavam com sua capacidade total de produção e, portanto, possuíam um parque de estocagem de álcool superestimado, com tanques de álcool em hibernação, rapidamente os colocaram em linha de estoque. Portanto, toda tancagem existente foi reativada a sua capacidade máxima, e em novas unidades. Novos tanques foram instalados para atender a produção, e os existentes, ora hibernados, rapidamente tornaram-se proativados e, possivelmente sem passagem por inspeção criteriosa que pudesse comprovar suas condições de continuidade de utilização.

    Mas a pergunta que ainda fica é: O que existe em termos de Normas, Procedimentos e Norma regulamentadora, que substancialmente possa ser aplicado para que atitudes coerentes, com efeito a uma inspeção completa, atendendo os quesitos de inspeção periódica, segurança, meio ambiente, manutenção, confiabilidade e credibilidade que garantam integridade ao parque de tanques? Uma pergunta que nos leva a muitas indagações e várias respostas, afinal, o Brasil possui um parque de tancagem, que pela conhecida “Curva de Falha por Tempo ou Curva da Banheira”, está situado em sua maioria, na faixa da curva de desgaste ou envelhecimento do gráfico, e assim com vida remanescente bastante reduzida. Esta curva, definida pela distribuição de falhas por utilização, nos ajuda a entender a probabilidade da falha de um conjunto ou componente ao longo de sua vida normal. Como a curva de tendência, na região de falha, é sempre crescente, em função do tempo, e está na área da vida remanescente, conhecida também por região de taxa de falha crescente (veja Gráfico 1 - Curva da Banheira), estamos, portanto em área de grande probabilidade de ocorrência de falhas e riscos de qualquer monta. Seria então necessário que houvesse uma ingerência, antes dessa etapa, ou seja, na chamada região de vida normal, para que numa inspeção de maior confiabilidade, atitudes pudessem ser avaliadas e tomadas, para garantir em termos de segurança, relacionado à operacionalidade e o meio ambiente.
    É importante ressaltar que há modificações no gráfico quando em suas etapas não são observados algumas condições, façamos uma pequena análise:

    Gráfico 1 – Curva da Banheira e ciclo de vida – Fonte: Lafraia (2001)

    a) A 1ª etapa da curva, conhecida como Mortalidade infantil, seria compensada por redução da taxa de falhas e com ganho significativo de sua vida normal, se houvesse avaliação nos processos de projeto, fabricação e montagem de tanques, bem como de seus acessórios. Cada processo com suas peculiaridades e pontos específicos a serem observados por inspetor e engenheiros experientes. Uma análise apurada nestes processos não só aumentaria substancialmente o ciclo da vida normal, devido a sua rastreabilidade, como modificaria as condições de vida remanescente dos tanques, evitando muitas vezes o que vem ocorrendo em alguns parques de tanques, onde a possibilidade de recapacitação (reformas no local), têm aceitabilidade em alguns casos, porém, com alto grau de ocorrência de risco.
    b) Na 2ª etapa, conhecida como Vida Normal, interferências externas modificam indiretamente a tendência da curva constante ao longo do tempo; tais como:
    b1) Falhas operacionais (erros e ou ausência de procedimentos, falta de treinamento de operação e segurança); b2) Falhas por falta de redundância em equipamentos de segurança (ausência de válvulas de pressão e vácuo, não observância dos procedimentos de manutenção destas válvulas - lembrando que pequenas pressões de vácuo em determinadas circunstâncias são altamente implosivas -, ausência de medidores de nível automatizados); b3) Falhas por falta de manutenção ou manutenção equivocada (ausência ou procedimentos de manobras não observados, ausência de procedimentos para tanques em hibernação); b4) Falhas por falta de execução prevista em inspeções anteriores ou mesmo por inspeções mal realizadas que em muitas vezes acabam por condenar o tanque; b5) Falhas do projeto de fundação (não aplicação das normas de fundação para tanques, não observância ou inexistência de recalques máximos medidos após o teste hidrostático) e; b6) Falhas por projeto subestimado da rede de aterramento (malhas de aterramento não normalizadas, e inexistência de redundância na rede de aterramento).
    Nesta etapa não existe controle direto sobre falhas e ocorrências, mas existe o conhecimento de que elas possam ocorrer, sendo assim, ações devem ser tomadas, para abordagem de atitudes corretivas, preventivas ou mistas.
    c) A 3ª etapa, conhecida por Desgaste ou Envelhecimento, onde podemos incluir principalmente a corrosão detectada por diminuição significativa de membrana, ocasionada por: c1) Tempo de hibernação muito longo do tanque (ataque corrosivo acentuado como agente delimitador de vida remanescente); c2) Fatores climáticos externos que aceleram o processo corrosivo; c3) Falta de película de tinta de base (inexistência de camada base de tinta protetora antes e durante o processo construtivo devido a inobservância de algumas Normas); c4) Tintas de acabamento composta por aditivos não adequados e; c5) Falhas de fadiga (tensões acumulativas ou geradas por desnivelamentos diversos).
    Como podemos observar, são inúmeros os fatores que atuam ou podem surgir, mas Normas e Portarias existem para consulta e aplicação em parque de tanques de álcool, onde podemos citar algumas para consultas, até em redundância, tais como as Normas da ABNT através das NBR’s 7505-1/2/3/4/5/6/7:2006; 7821 e 5418; a American Petroleum Institute” - API’s 620, 650, 653 e 2000; as “National Fire Protection Association” – NFPA’s 11, 15, 20 e 30; “The American Society of Mechanical Engineers“ – ASME, Boiler and pressure vessel code, vasos de pressão não sujeitos a chama, section VIII, division I; a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP Nº 1.057/2006 e Portaria ANP Nº 104 de 29/6/2000 e Nº 206, de 9/9/2004; consulte também o Corpo de Bombeiros - Instrução Técnica Nº 27 de 2004; e a título de orientação e informação algumas Normas Internas da Petrobras, entre elas a “Inspeção de Tanque de Armazenamento Atmosférico”, valendo lembrar que às Petrobras, tem restrição de utilização e citação devido aos termos de sigilo de confidencialidade e ao direito intelectual de propriedade industrial.
    Porém, um vácuo ainda reside na falta de uma Norma regulamentadora, em termos de inspeção periódica, direcionada a parque de tanques de álcool (como exemplo a NR-13 que ampara assuntos referentes a inspeções de caldeiras e equipamentos de processo), aliviando assim departamentos de Gerência da área de Estocagem bem como os de Segurança, que em função disso, possuem movimentação de atitude restrita com relação a um bom planejamento de inspeções. Devemos lembrar que inspeções preventivas devem ser relevadas, pois é boa prática, principalmente se levarmos em consideração custos referentes ao próprio tanque, produto estocado, lucros cessantes, seguro, meio ambiente, imagem da Empresa, e o mais importante, a vida humana. Atos de responsabilidade, direcionados por Empresa inspetora idônea, aliados a Normas, Norma regulamentadora e boas práticas de inspeção vão gerar integridade ao parque de tanques de etanol.


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